domingo, 31 de maio de 2015

Porque reduzir a maioridade penal não afasta crianças e adolescentes do crime

Porque se for reduzida a idade penal, estes menores serão recrutados cada vez mais cedo com 11, 10, 9, etc.
O problema da marginalidade é causado por uma série de fatores. Vivemos em um país onde há má gestão de programas sociais/educacionais, escassez das ações de planejamento familiar, pouca oferta de lazer nas periferias, lentidão de urbanização de favelas, pouco policiamento comunitário, corrupção na policia, leis que prisão e soltura é automaticamente (dai dizer-se que a policia prende e a justiça solta), pode-se matar ou fazer qualquer crime uma vez,  e assim por diante. A policia no Reino Unido so deu 3 tiros em um ano, no Brasil mata-se o bom e o ruim e existe realmente uma guerra civil onde se mata mais que no Iraque e na Siria. Um capitão da policia um dia desses revelou que é melhor ser julgado por sete (no caso julgado por mortes a bandidos) do que ser carregado por seis (no caso assassinado).
A redução da maioridade penal não visa a resolver o problema da violência. Apenas fingir que há “justiça”. Um autoengano coletivo quando, na verdade, é apenas uma forma de massacrar quem já é massacrado.
Medidas como essa têm caráter de vingança, não de solução dos graves problemas do Brasil que são de fundo econômico, social, político. O debate sobre o aumento das punições a criminosos juvenis envolve um grave problema: a lei do menor esforço. Esta seduz políticos prontos para oferecer soluções fáceis e rápidas diante do clamor popular.
Nesse momento, diante de um crime odioso, é mais fácil mandar quebrar o termômetro do que falar em enfrentar com seriedade a infecção que gera a febre. Sabe aonde ta a infeccao? Na falta de educacao dos jovens, na retirada dos jovens das drogas, na oferta de trabalho, na aplicacao de bolsa familia nao para se manter e sim como complemento ao trabalho. Se os politicos os la de cima procurassem ver isso a educacao basica principalmente, hoje se sabe que sete mil professores do estado do RN estao fora de sala de aula e quem é prejudicado? Todos, os jovens, as familias, etc.

Bispo de Caicó critica grupos de pessoas que se beneficiam da indústria da seca

 
Questionado pelo Novo Jornal se o problema da seca no Nordeste tem solução, o bispo de Caicó, dom Antônio Carlos Cruz, compara a região brasileira ao país de Israel, que embora tenha um clima seco dispõe de um moderno sistema de irrigação que consegue economizar água a ponto de não deixar faltar o produto para a população. Como entrave para que o desenvolvimento chegue ao Nordeste nos moldes como ocorre naquele país, dom Antônio afirma que, além da falta de vontade política dos gestores públicos, há um grupo de pessoas que se beneficiam com o sofrimento da população mais carente. “Agora é saber se existe vontade política para isso ou se existe uma indústria da seca, ou seja, pessoas que se beneficiam disso. Aqui no Nordeste temos a indústria da seca como temos ao longo da história do Brasil pessoas que se beneficiam dos pobres. Tem gente que vive à custa dos pobres”, critica dom Antônio. Ainda na visão do bispo de Caicó, no quesito desenvolvimento social o Nordeste ainda está muito longe de onde poderia estar. Natural do Rio de Janeiro, ele analisa de maneira crítica que o debate sobre a crise hídrica, que hoje afeta todo o Brasil, só teve uma maior repercussão porque começou a incomodar estados da região Sudeste. Nomeado para ser bispo de Caicó há cerca de um ano, ele diz que enquanto morava no Rio de Janeiro sequer ouvia falar da existência de crise hídrica no Rio Grande do Norte e nos demais estados nordestinos. Ao chegar em solo potiguar, porém, surpreendeu-se ao saber que o estado já passava, na época, pelo terceiro ano seguido de convivência com a escassez de chuva. “Eu acho que é preciso que a gente coloque o Nordeste no lugar que ele merece. Ele é Brasil, ele não está à parte do Brasil. Já melhorou muito a situação, mas temos que melhorar mais ainda”, defende. Apesar da alternância de poder que houve nas várias áreas de governo ao longo dos anos, ele questiona: “Quantas pessoas estão ocupando cargos políticos no Brasil há anos e não resolveram essa situação?”. A despeito da inércia do poder público e da desassistência à população, ele afirma que a vida desses políticos melhorou pelo fato deles se locupletarem de recursos públicos em benefício próprio. 
 MINHA OPINIAO: PRIMEIRO TEMOS DE CONVIVER COM OS PERIODOS DE CICLOS DE SECA, DEPOIS SE TEMOS POUCA AGUA É ECONOMIZAR, GENTE, NA ESPANHA ATE A AGUA DO ESGOTO É RECICLADO PARA LIMPEZA DE CARROS, CASAS, ETC. AQUI NO BRASIL NOS SO GASTAMOS AGUA NAO LEMBRAMOS QUE PODEMOS A QUALQUER MOMENTO FALTAR A AGUA, E COMEÇAR DE NOVO A INDUSTRIA DA SECA A AUMENTAR O NUMERO DE CARROS PIPAS E SE SECAR TODOS OS RESERVATORIOS E AI A CULPA É DO PREFEITO? DO GOVERNO? NAO, TEMOS DE CONSCIENTIZAR QUE O PROBLEMA É SÉRIO, E TEMOS DE CONVIVER COMO ISRAEL E OS PAISES ARABES CONVIVEM COM POUCA AGUA, DESSALINIZAR A AGUA DO MAR SE FOR PRECISO. SAI MAIS BARATO DO QUE OS RIOS DE DINHEIRO QUE É GASTO SEM SOLUCAO.


domingo, 24 de maio de 2015

VISITA 3 CRATEUS - CE

VISITA 3 A CRATEUS ABRANGEU AS FÁBRICAS:CERÂMICAS, MARMORARIA, CROCHÊ E ARTESANATO EM GERAL





sábado, 23 de maio de 2015

VISITA SEBRAE CRATEUS 2

CONFORME COMBINAMOS A VISITA 2 FOI EM CARPINTARIA, MOVELARIA, MERCADO DE VENDAS E VASSOURA E MATERIAL DE LIMPEZA.




sexta-feira, 22 de maio de 2015

VISITANDO O SEBRAE DE CRATEUS - CE

NOS ANOS DE 1995, EU COMO PREFEITO PELA SEGUNDA VEZ PROCURAVA CIDADES PARA VISITAR E APRENDER ALGO DE NOVO E NESTA CIDADE DE CRATEUS ENCONTREI DIVERSAS ATIVIDADES TIPICA DE UM POVO EMPREENDEDOR. TIVEMOS FABRICA DE MATERIAL ESPORTIVO, BONES, ROUPAS, MARCENARIA, MOVELARIA, ARTESANATO, CERAMICA, MARMORARIA MATERIAL DE LIMPEZA E VASSOURAS. EU .SEMPRE TINHA VONTADE DE QUE FRUTUOSO CRESCESSE NO SETOR DE FABRICAS.

VOU POSTAR HOJE A PARTE DE MATERIAL ESPORTIVO: VEJAM COMO NOSSOS CABELOS ERAM PRETINHOS:



NAO SÓ NO NORDESTE SE VIVE UMA SECA TAO BRAVA

Seca na Califórnia é a pior em 1200 anos, diz estudo

Contraste da paisagem urbana e um morro com a grama toda marrom por conta da sexa na Califórnia
Bombeamento de água subterrêna para agricultura na CalifórniaCasa no campo abandonada em meio à seca severa que castiga a Califórnia há 3 anosPlaca em represa na Califórnia com mensagem "Não Nadar"Placa no campo alerta para risco de perda de empregos devido à seca na Califórnia
Placa com mensagem "Reze pela chuva" exposta em  área agrícola afetada pela seca histórica na Califórnia





Placa com mensagem "Reze pela chuva" em área agrícola afetada pela seca na Califórnia
Vanessa Barbosa, de EXAME
São Paulo – A seca que castiga a Califórnia é considerada a pior em 1200 anos, segundo um novo estudo publicado no periódico científico Geophysical Research Letters.
Desde 2012, o estado americano líder em agronegócio é assombrado por um colapso a conta-gotas, que levou o governo local a adotar medidas duras.
Com o aprofundamento da crise, Daniel Griffin, professor da Universidade de Minnesota, e Kevin Anchukaitis, cientista da Woods Hole Oceanographic Institution, resolveram investigar o quão incomum era essa seca.
Eles então compararam o evento, que perdura há três anos (2012-2014), com outras estiagens extremas ao longo da história da região.
Para isso, usaram informações gravadas nos chamados anéis de crescimento de carvalhos azuis centenários, árvores que resistem aos ambientes mais secos do estado americano.
Nos anéis dos troncos, os cientistas encontram um retrato do passado de ocorrências de eventos extremos, como grandes cheias ou secas severas.
Segundo os cientistas, estas árvores são particularmente sensíveis a alterações de umidade e seus anéis exibem as flutuações de umidade vividamente.
Usando os dados dos carvalho azuis, eles reconstruíram os padrões de precipitação de volta para o século 13.
Eles também calcularam a gravidade da seca através da combinação de estimativas do Índice Palmer Drought Gravidade (PDSI), um índice de variabilidade da umidade do solo da NOAA, com o existente no Atlas da Seca da América do Norte, uma compilação baseada em anéis de troncos feita por cientistas do Observatório da Terra Lamont-Doherty da Universidade de Columbia.
Esses recursos, todos juntos, forneceram aos cientistas dados complementares sobre as chuvas e a umidade do solo ao longo do milênio passado.
Os resultados da pesquisa mostraram que, embora a baixa precipitação não seja incomum na história do estado, a falta de chuva combinada com recordes constantes de altas temperaturas mergulharam a Califórnia na pior seca em 1200 anos.
A pesquisa indica ainda que a variabilidade natural do clima é agravada pela mudança climática causada pelo homem e que as secas "quentes" como o atual podem ocorrer novamente no futuro.
No maior centro industrial dos EUA e líder nacional na produção de produtos agropecuários, a escassez de abastecimento de água pode ter impactos que vão muito além das fronteiras do estado americano.

terça-feira, 19 de maio de 2015

A SECA DE 15

HÁ CEM ANOS TINHA LUGAR A SECA DE 15, TIDA COMO UMA DAS PIORES ESTIAGENS DA HISTÓRIA DO NORDESTE, PARTICULARMENTE DO CEARÁ, ONDE O FENÔMENO SE PROJETOU COM MAIOR INTENSIDADE, ASSUMINDO PROPORÇÕES ASSAZ ATERRADORAS.
A seca de 1915, que inspiraria obras de vulto, como o romance “O Quinze”, da cearense Raquel de Queiroz, eclodiu no momento em que o nordeste ainda tentava se recuperar dos danos provocados pelas terríveis secas de 1877/79 e 1900, quando aproximadamente metade da população nordestina ou morrera de fome ou migrara para outras regiões do país, em especial para Amazônia, de onde nunca mais haveria de voltar.

Sem qualquer ação governamental que oferecesse condições infraestruturais de combate aos efeitos catastróficos das estiagens prolongadas, como ocorre ainda hoje, transcorrido já um século, a seca de 15 devastou grande parte do nordeste brasileiro, afetando drasticamente a economia regional e levando à morte milhares de seres humanos, entre homens, mulheres e crianças.

Na falta dos recursos mais elementares, as pessoas ingeriam o que estivesse ao seu alcance, como raízes, brós, beldroegas, mucunãs, insetos, ervas daninhas, e até mesmo animais infectados. Diante da necessidade extrema, valia a lei da sobrevivência, não importando ao faminto a qualidade do que era consumido.
Doenças relacionadas a esse tipo de calamidade logo começaram a se alastrar pela região, matando, sem piedade, principalmente velhos, crianças e pessoas debilitadas. Dentre tais moléstias, avultavam a varíola, o sarampo e a disenteria, além de uma série de outras enfermidades provocadas pela ingestão de água e alimento de péssima qualidade, como a enterite e a gastrenterite.
O escritor e humanista Rodolfo Teófilo, velho conhecedor do drama nordestino, assim descrevia os horrores da seca: “uma desgraçada mãe, só ossos e pelancas, morta no meio da estrada, no seio uma criancinha esquelética procurando sugar algumas gotas de leite do cadáver; um retirante animalizado, metido numa gruta, alimentando-se da carniça humana que encontrava nos caminhos; uma criança encontrada numa casa abandonada à beira do caminho, fechada na camarinha, caída de fome e chupada de morcegos, que lhe cobriam o corpo como um lençol negro; um desgraçado retirante estirado na estrada, no marasmo da fome, sem forças para mover um músculo, cercado de urubus vorazes e famintos, que não esperam a morte da vítima, mas a apressam, vazando-lhe os olhos com o bico adunco...”.
Ao invés de adotar iniciativas que atendessem o sertanejo no seu torrão de origem, evitando seu deslocamento para outras paragens, o governo, no caso específico do Ceará, optou por encerrar os flagelados em um “campo de concentração”, nos arredores de Fortaleza, onde mais facilmente poderia distribuir suas migalhas. Encurralados e reduzidos à condição de animais, aqueles homens e mulheres tornavam-se cada vez mais vulneráveis, perecendo aos centos, aos milhares, em consequência das inúmeras enfermidades, que por lá grassavam a todo instante.
Era nessas circunstâncias que, a cada dia, levas inteiras de retirantes cruzavam o nordeste brasileiro, na busca ilusória de melhores condições. Em  “O Quinze”, Raquel de Queiroz põe em cena a saga de Chico Bento que, após abandonar terra e criatório no interior do Ceará, parte com a família em direção ao litoral, na esperança de dias melhores.
Ao longo da árdua e tormentosa jornada, dita família de migrantes experimentará todos os rigores da estiagem, a ponto de presenciar a morte, em virtude da fome, do primogênito Josias. Cada vez mais mergulhados na trágica e brutal realidade da seca, e desfeitas as esperanças de uma vida melhor, distante das agruras vivenciadas no torrão de origem, também eles acabam esbarrando no famigerado “campo de concentração”, que se converteria mais tarde em “campo santo”, na palavra balizada de Rodolfo Teófilo.
Passado um século, desde aquele doloroso flagelo que se abateu sobre o nordeste do Brasil, pouquíssima coisa se fez no sentindo de combater ou, pelo menos, minimizar os efeitos nocivos da seca (visto ser esta condição intrínseca à conformação climática do nordeste e, portanto, inevitável).
Depois de 15, o nordeste voltaria a experimentar outros longos e severos períodos de seca, como os que se registraram nos anos trinta, setenta e oitenta do século passado. Os governos, no entanto, mantiveram-se indiferentes, pouco fazendo para enfrentar a questão. Neste momento em que áreas inteiras (tanto do nordeste como do sudeste) estão sendo afetadas pela falta de água e seus efeitos deletérios, quase nada vem sendo feito para solucionar o problema. Em lugar de investir em modelos inovadores de convívio com a escassez de chuvas, utilizando o próprio potencial do nordeste, o poder público teima em manter os velhos e superados expedientes, que, de há muito, contribuem para o atraso do nordeste.
Ocorre que as secas representam um negócio altamente lucrativo, havendo quem delas obtenha vantagens e privilégios. A cesta básica e o carro-pipa, irmãos siameses das estiagens, são usados sistematicamente para fins eleitoreiros, alimentando a dependência econômica e alargando o círculo vicioso da miséria. É a chamada “indústria da seca” que vive e se abastece à custa da dor e do sofrimento das pessoas menos aquinhoadas.



Urge – nunca é demais repetir – que se adotem medidas, não de combate à seca, como se propôs por longo tempo, e sim de convivência com a mesma.  Para tanto, é necessário que se construam políticas públicas capazes de prevenir os efeitos maléficos das estiagens e ao mesmo tempo preparar o sertanejo para a vida no semiárido


Frustração de receitas chegam a R$ 1,9 bilhão




A desoneração de impostos adotada pelo Governo Federal como forma de incentivar a indústria teve como consequência uma frustração de repasses equivalentes a R$ 1,93 bilhão, para os municípios do Rio Grande do Norte, no período de 2008 a 2012. O cálculo é feito a partir da arrecadação que foram renunciadas com os incentivos tributários concedidos para empresas dos setores automotivo e da “linha branca”.

 
A pesquisa foi divulgada pela Confederação Nacional dos Municípios e está sendo usada como argumento para a necessidade de um novo pacto federativo. A estimativa da entidade é que, de 2008 a 2012, R$ 707 milhões saíram (ou deixaram de entrar na contabilidade) dos pequenos municípios potiguares, aqueles com menos de 10.188 habitantes, os mais dependentes das transferências constitucionais.

Entre os municípios potiguares, a capital foi a que teve maior frustração de receita, contabilizando  R$ 254,9 milhões. A secretária municipal de Planejamento, Virgínia Ferreira, observa a queda na arrecadação da Prefeitura. “Enquanto o país vinha crescendo, a gente vinha tendo repasses normais. Mas, agora, desde o meio do ano passado para este ano, sentimos muito a queda. Estamos discutindo esse assunto diariamente”, comentou ela, lembrando que a situação financeira vem se agravando pela redução também na arrecadação de receitas próprias, como o ITIV (Imposto de Transmissão Intervivos).

No caso da pesquisa divulgada pela Confederação Nacional dos Municípios, as prefeituras de Parnamirim e de Mossoró tiveram uma frustração semelhante no período de 2008 a 2012: R$ 78,5 milhões. São Gonçalo do Amarante foi atingido com R$ 31 milhões nesses quatro anos.

Nos números divulgados, a Confederação Nacional dos Municípios deixa claro que esses valores são projeções estatísticas. Mas elas são próximas de outro levantamento já divulgado do Tribunal de Contas da União.

De acordo com o TCU, com as desonerações, a União deixou de arrecadar em Imposto de Renda (IR) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) entre 2008-2012 mais de R$ 327 bilhões. Estados, Distrito Federal e municípios deixaram de receber repasses da ordem de R$ 190 bilhões. A região Nordeste, sozinha, deixou de receber R$ 68 bilhões.

A queda de transferência ocorre porque a renúncia fiscal é, principalmente, em tributos como IPI, IR e Imposto de Renda e Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis, inclusos nas transferências legais da União para as cidades e unidades da Federação. Parte destes impostos compões o Fundo de Participal dos Municípios, uma das principais fontes de recursos para algumas prefeituras.

Quando o governo federal incentiva a economia com desconto no IR e IPI, há uma queda no repasse das transferências legais, como FPM, o que encolhe o orçamento de governos estaduais e municipais.

Essa implicação das desonerações tem motivado a discussões de mudanças no “pacto federativo”. “As desonerações foram perversas. Precisamos encontrar uma conta, em que se possa fazer uma média de contribuição em função dos descontos nos impostos para não prejudicar os estados e municípios que não são grandes  produtores de bens e serviços”, afirmou o presidente da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que discute uma proposta para um novo pacto


segunda-feira, 18 de maio de 2015

Medicos em Natal fazerm Críticas ao Poder Judiciario e comparam o trabalho das duas profissoes

  

- Por que o juiz na sua decisão impede o neurocirurgiao Kurt de sair de casa entre 
0h e 6 hs? O que ele pode fazer para atrapalhar qualquer investigação nesse
período? Trata-se tão somente de abuso de poder. É a mão pesada do estado querendo
 nos forçar a aceitar suas condições. Gostaria que algum desses fosse dar
 plantão de Neurocirurgia no HWG. Operar sem condições. Dormir em instalações
 totalmente insalubres. Sem nem direito de ficar doente. O valor cobrado é o
 preço justo do nosso trabalho.
- O pior é que muito colega critica os colegas da Neuro, quando na verdade deveriam 
se espelhar na luta dos neuros.
- Independente de quanto o neurocirurgião recebe pelo plantão, deixo para reflexão:
1. Quanto ganha um representante do MP?
2. Quais são suas atribuições, além dessas encenações televisivas?
3. Quantas horas trabalham por dia?
Também vale para o Magistrado.
4. Período de férias.
5. Benesses; auxílios… E por aí vai…
E nós? Vale o mesmo questionamento.
Buscamos salvar vidas e atenuar o sofrimento humano.
- Essas condutas visam humilhar a nossa categoria, transformando médicos
 em vilões perante a opinião pública.
- Concurso TCE-AM para auditor com salário de 28.947,54 com todos os 
 direitos e direitos (o q ta certo) e as pessoas acham muito 1000 reais o plantão….

domingo, 10 de maio de 2015

VERGONHOSO

Os 10 países onde MENOS se trabalhou em um ano para pagar impostos em 2013:

1. Maldivas: 0 horas
2. Emirados Árabes Unidos: 12 horas
3. Bahrein: 36 horas
4. Qatar: 36 horas
5. Bahamas: 58 horas
6. Luxemburgo: 59 horas
7. Omã: 62 horas
8. Suíça: 63 horas
9. Irlanda: 76 horas
10.Seicheles: 76 horas

       Os 10 países onde MAIS se trabalhou em um ano para pagar impostos em 2013:

       1. Brasil: 2.600 horas ( é mais que o dobro do 2º colocado! )
       2. Bolívia: 1.080 horas
       3. Vietnã: 941 horas
       4. Nigéria: 938 horas
       5. Venezuela: 864 horas
       6. Bielorrússia: 798 horas
       7. Chade: 732 horas
       8. Mauritânia: 696 horas
       9. Senegal: 666 horas
       10.Ucrânia: 657 horas

Fonte: Banco Mundial

       "O Brasil tem a maior carga tributária do mundo para pagar a MAIOR
CORRUPÇÃO DO MUNDO"

Tributos no Brasil -  uma vergonha !!!

MEDICAMENTOS    36%
Motocicleta de até 125 cc        44,40%
CONTA DE LUZ    45,81%
CONTA DE TELEFONE       47,87%
Motocicleta acima de 125 cc      49,78%
Gasolina        57,03%
Cigarro         81,68%

PRODUTOS ALIMENTÍCIOS BÁSICOS
Carne bovina     18,63%
Frango   17,91%
Peixe   18,02%
Sal     29,48%
Trigo   34,47%
Arroz   18,00%
Óleo de soja    37,18%
Farinha  34,47%
Feijão  18,00%
Açúcar  40,40%
Leite   33,63%
Café    36,52%
Macarrão        35,20%
Margarina       37,18%
Margarina       37,18%
Molho de tomate         36,66%
Ervilha         35,86%
Milho Verde     37,37%
Biscoito        38,50%
Chocolate       32,00%
Achocolatado    37,84%
Ovos     21,79%
Frutas   22,98%

PRODUTOS BÁSICOS DE HIGIENE
Sabonete        42%
Xampu   52,35%
Condicionador   47,01%
Desodorante     47,25%
Aparelho de barbear     41,98%
Papel Higiênico         40,50%
Pasta de Dente  42,00%
Álcool  43,28%
Detergente      40,50%
Saponáceo       40,50%
Sabão em barra  40,50%
Sabão em pó     42,27%
Desinfetante    37,84%
Água sanitária  37,84%
Esponja de aço   44,35%

MATERIAL ESCOLAR
Caneta  48,69%
Lápis   36,19%
Borracha        44,39%
Estojo  41,53%
Pastas plásticas        41,17%
Agenda  44,39%
Papel sulfite   38,97%
Livros  13,18%
Papel    38,97%
Agenda  44,39%
Mochilas        40,82%
Régua   45,85%
Pincel   36,90%
Tinta plástica  37,42%

BEBIDAS
Refresco em pó  38,32%
Suco    37,84%
Água    45,11%
Cerveja  56,00%
Cachaça         83,07%
Refrigerante     47,00%

CD      47,25%
DVD      51,59%
Brinquedos       41,98%

LOUÇAS
Pratos  44,76%
Copos   45,60%
Garrafa térmica         43,16%
Talheres        42,70%
Panelas         44,47%

PRODUTOS DE CAMA, MESA E BANHO
Toalhas - (mesa e banho)        36,33%
Lençol  37,51%
Travesseiro     36,00%
Cobertor        37,42%

ELETRODOMÉSTICOS
Sapatos         37,37%
Roupas  37,84%
Aparelho de som         38,00%
Computador      38,00%
Fogão   39,50%
Telefone Celular         41,00%
Ventilador      43,16%
Liquidificador  43,64%
Batedeira        43,64%
Ferro de Passar         44,35%
Refrigerador    47,06%
Microondas      56,99%

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Fertilizantes   27,07%
Tijolo  34,23%
Telha   34,47%
Móveis (estantes, cama, armários)       37,56%
Vaso sanitário  44,11%
Tinta   45,77%
Casa popular    49,02%

Mensalidade Escolar      37,68% (ISS DE 5%)

       ALÉM DESTES IMPOSTOS, VOCÊ PAGA DE 15% A 27,5% DO SEU SALÁRIO A
TÍTULO DE IMPOSTO DE RENDA;
       PAGA O SEU PLANO DE SAÚDE,
       O COLÉGIO DOS SEUS FILHOS, IPVA, IPTU, INSS, FGTS ETC.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Com seca, Fernando de Noronha é abastecida por água do mar e carros-pipa

Vista aérea da Baía dos Porcos, uma das mais belas paisagens de Fernando de Noronha; arquipélago sofre com a seca

VISTA AÉREA DA BAIA DOS PORCOS
UMA DAS PRINCIPAIS VISTAS 
ARQUIPELAGO SOFRE COM A SECA

Os moradores e turistas que visitam Fernando de Noronha estão sofrendo com um grande racionamento na distribuição de água. O arquipélago tem 2.630 habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), e é administrado pelo Estado de Pernambuco.
O problema foi causado pela seca - a pior em 50 anos, que levou ao colapso a barragem do Xaréu no último dia 24. Por conta disso, as casas e estabelecimentos estão enfrentando racionamento de um dia com água e nove dias sem, já que o abastecimento está sendo feito exclusivamente por água dessalinizada do mar ou por carros-pipa.
O problema foi agravado por conta do Carnaval, quando o arquipélago fica lotado de turistas.
Reclamações
No último sábado (8), os moradores realizaram um protesto e fecharam a BR-363, que dá acesso ao aeroporto do arquipélago, cobrando soluções para o problema.
"Estamos nos virando do jeito que podemos. Não tem tenho ideia de quantos dias falta água, mas quase não tem água. Até água mineral falta também, porque depende dos pedidos aos fornecedores no continente", disse ao UOL a moradora e operadora de caixa Janaína Miranda da Silva.
O gerente de um supermercado em Fernando de Noronha, Vital Araújo, afirma que a situação de abastecimento está crítica, e os empresários necessitam apelar para compra de água por meio de carros-pipa."A gente vai na companhia e solicita o carro, e a cobrança vem na fatura. É cobrado o valor de litros pedidos", explicou.

Lula disse a Mujica, ex-presidente do Uruguai, que o mensalão foi a única forma que havia de governar o Brasil

Ricardo Noblat

Surgiu uma testemunha preciosa de que Lula sabia da existência do mensalão, o pagamento de propina para que deputados votassem na Câmara como ele queria. E que se valeu do mensalão para governar.Em livro lançado esta semana sobre o seu governo de cinco anos, José Mujica, o popular ex-presidente do Uruguai, revela a confissão que ouviu de Lula em Brasília, no início de 2010.
Segundo Cristina Tardáguila, repórter de O Globo, Lula disse a Mujica:
- Neste mundo tive que lidar com muitas coisas imorais, chantagens.
Para logo emendar:
- Essa [referindo-se ao mensalão] era a única forma de governar o Brasil.
O ex-vice-presidente uruguaio Danilo Astori, que viajara a Brasília com Mujica, também ouviu a confissão de Lula.
O livro tem como título “Uma ovelha negra no poder”. Foi escrito pelos jornalistas uruguaios Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz, que convivem com Mujica há 17 anos.
- Quando ele assumiu a Presidência, no dia 1º de março de 2010, começamos a fazer registros oficiais da Presidência e combinamos que só publicaríamos esse material depois que ele deixasse o cargo. Todas as conversas estão gravadas – adianta Danza.
- Lula não é um corrupto como (Fernando) Collor de Mello e outros ex-presidentes brasileiros - comentou Mujica com os jornalistas em uma das cem horas de entrevistas que lhes concedeu. “Mas viveu esse episódio (do mensalão) com angústia e um pouco de culpa”.
Mujica e Lula eram tão próximos que o uruguaio “soube que Dilma seria a candidata (à Presidência) muito antes que isso se tornasse público”, registra o livro. E também que, depois, Lula apoiaria sua reeleição.
- (Mujica) entendeu perfeitamente essa jogada - escreveram os jornalistas. “Lula preferia ser o poder nas sombras e, depois do mensalão, não ficar exposto demais”.
Os ex-presidentes Lula e José Mujica (Foto: Pablo Porciuncula / AFP)

quinta-feira, 7 de maio de 2015

VULTOS DA NOSSA HISTORIA

Por Nildo Alexandrino.

Cancioneiro Elizeu Elias da Silva, o Elizeu Ventania, nasceu em 20 de julho de 1924 no Sítio Pé de Serra.

Desde criança se identificou com a música e aos 18 anos percebendo sua vocação, decidiu fazer da cantoria o seu ganha-pão, influenciado por outros violeiros.

Aos 18 anos seguiu para Fortaleza onde, com a convivência com outros violeiros se aprimorou na arte da cantoria e iniciou sua trajetória artística. Durante anos, viveu apenas das canções, do repente e da viola, viajou todo o Nordeste, Norte e Sul do País fazendo cantorias e com outros cantadores, entre eles João Liberalino com quem formou uma das mais famosas duplas de toda a região. Juntos eles foram para o rádio com o programa Rimas e Violeiros, sucesso por mais de vinte anos e companheiro com quem gravou o LP O Nascimento de Jesus em 1972.

Mas este não foi o primeiro LP. Elizeu fez ainda o LP 'Canções de Amor', em 1971, e o terceiro e último disco 'Chorando ao Pé da Cruz', em 1979, sendo este último pela Continental vendendo 40 mil cópias.Apesar de ser analfabeto, isso nunca o atrapalhou. Ele costumava declamar os seus versos até decorá-los. Depois com o uso de um gravador, as letras eram transcritas por amigos e familiares.

Com os anos, seu trabalho foi ficando mais difícil. Aos 60 anos ficou cego vitimado pela catarata irremediável diante da falta de condições de pagar um caro tratamento. Nos seus últimos anos de vida, Elizeu era figura urbana, conhecido por sua banca ao lado do mercado público central de Mossoró, onde cantava as músicas e vendia fitas cassete com as gravações. Ele calculava ter vendido mais de 100 mil fitas cassetes.

Pouco tempo depois, nos últimos dois anos de vida, Elizeu Ventania já não estava mais gravando e vivia da ajuda financeira dos filhos. Nessa época o cancioneiro já não vivia mais com a mulher legítima, Francisca Limeira Sales, há mais de quinze anos. Toda a doença foi acompanhada de perto por sua companheira Benedita Neuma Sena, com quem conviveu maritalmente os últimos vinte anos de vida.

O cancioneiro teve ao todo oito filhos. Em 19 de outubro de 1998 ele faleceu após uma parada cardiovascular no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), oriundo de um enfisema pulmonar e depois de quinze dias de internação na UTI. Deixou mais de 200 composições inéditas e uma trajetória a ser recordada pelos cantadores de toda a região.

Em sua homenagem o antigo prédio da estação ferroviária de Mossoró recebeu o nome de ESTAÇÃO DAS ARTES ELIZEU VENTANIA.



VULTOS DE NOSSA HISTÓRIA: Tião Carlos, O poeta da alegria

Por Nildo Alexandrino



"Deus ajude a quem compra a mim, agradece, Tião Amorim."
Quem nunca ouviu um verso do saudoso poeta Tião Carlos? Quem nunca deu grandes risadas com suas rimas engraçadas e improvisadas na hora? Lembro muito bem: ele com seu jeito faceiro no seu comercio ou andando pela rua, quando passava alguém e dizia: Seu Tião o que você acha de fulano de tal? E ele na mesma hora improvisava uma rima como resposta que sempre fazia a pessoa rir...

Sebastião Carlos de Amorim (20 de Janeiro de 1927 - 04 de Janeiro de 2009) foi um poeta, comerciante e vereador na cidade de Frutuoso Gomes, exercendo a vereança por dois mandatos, assumindo a presidência da câmara durante o segundo mandato. Também foi fiscal comunitário durante certo período. No ano de 2007, Tião ganhou a medalha de honra em nome do seu pai por ter participado da resistência formada em Almino Afonso contra o bando de Lampião que chegara às terras potiguares.

Seu Tião, como era popularmente conhecido, foi casado com Maria de Lourdes Santana, gerando com ela seis filhos, são eles: José Augusto Carlos de Amorim, Maria Cledina Carlos de Amorim, Carlos Neuton de Amorim, Damiana Carlos, Rui Carlos e Clésia Carlos.

Filho de Maria Carlos de Amorim e José Nunes Amorim, teve três irmãos: Eronildes Carlos Amorim (Seu Nidas), Ester Carlos Amorim, Maria José Carlos Amorim (Zezinha). Sua mãe foi a primeira filha de José Carlos de Andrade, descendente direto de Manoel Carlos da Silva com Bárbara Maria Batista da Silva que residiram na região de Campina Grande - PB durante meados dos séculos XIX e XX. Manoel Carlos da Silva, era filho único de José Carlos da Silva (advindo de Portugal) e Felícia Benigna do Amor Divino, foi senhor de engenho, agricultor, pecuarista, proprietário de vários sítios na região e pai de 12 filhos que deram origem à Família Carlos.


quarta-feira, 6 de maio de 2015

PEDIMOS A TODOS O APOIO A FABRICA DE CONFECCOES

A FENIX ATRAVES DE ODAIR TEVE NA HORA CERTA O APOIO DA PREFEITURA DE FRUTUOSO GOMES, NOSSO POVO NAO DEVE DEIXAR QUE ESSA FABRICA DEIXE DE CRESCER, ANTONIO MARTINS JA TEM 180 FUNCIONARIOS, FRUTUOSO PAROU EM 20. FAÇO QUESTAO DE DIZER ISTO, PORQUE QUANDO POUCOS ACREDITAVAM NESSA FABRICA, FUI UM DOS PRIMEIROS A DAR A MAO E INCENTIVO A MESMA. HOJE VEJO MARTINS, JOAO DIAS, TODOS INTERESSADOS EM LEVAR ESSA FABRICA DAQUI E SO VEJO UMA PESSOA CONTRA A FABRICA E A FAVOR DE ABRIR EM OUTRAS CIDADES ENFRAQUECENDO A DAQUI. PESSOAS SEM ESCRUPULOS, SEM DISPOSICAO PRA TRABALHAR E QUE NAO DA VALOR AO AMOR A SUA TERRA. VEJA ABAIXO A CARTA QUE ODAIR ESCREVEU NA EPOCA QUE ANTONIO MARTINS NAO MAIS LHE APOIAVA.QUERO AUMENTAR O NUMERO DE FUNCIONARIOS E AUMENTAR MAIS UMA FABRICA. FRUTUOSO PRECISA CRESCER.
CARTEIRA DE TRABALHO NAO IMPEDE RECEBER O BOLSA FAMILIA: MUITA GENTE PENSA QUE A PESSOA COM CARTEIRA ASSINADA PERDE O DIREITO DE RECEBER BOLSA. O MINISTERIO APENAS EXIGE QUE CADA PESSOA TENHA GANHO DIVIDINDO O TOTAL DO GANHO DA FAMILIA PELO NUMERO DE PESSOAS EM CASA E ESSE VALOR DEVE SER ATE DE 120 REAIS NA FAMILIA. OU SEJA SE VOCE TIVER 7 PESSOAS EM CASA E GANHA 840 REAIS E COMO O SALARIO MINIMO E 788,00, ENTAO PODE RECEBER O BOLSA FAMILIA E GANHAR COM CARTEIRA ASSINADA OS 840 REAIS.  




segunda-feira, 4 de maio de 2015

FACCOES EM FRUTUOSO É UMA REALIDADE E NOSSO POVO TEM QUE VISAR O FUTURO E PENSAR NO AMANHA COM FORÇA E FE DE CRESCER A SUA PROPRIA FABRICA. VAMOS GENTE.

Sempre sonhei que as faccoes sao a saida para o desemprego em nossa regiao. Fui a Sao Jose do Serido varias vezes, conheci desde 1994 meu amigo im memoriam Simao, hoje seu filho Ricardo tem 10 faccoes e so em Sao Jose 600 pessoas trabalham em faccoes.
Hoje sabemos que em Frutuoso, nosso amigo Odair tem sua fabrica junto com a de Antonio Martins, e esta tendo sucesso gracas a Deus, Uma pena so que uma palavra nao deixa calar, temos vagas de emprego para serem ocupadas meses ate de ganharem mais que um salario minimo, e as pessoas de Frutuoso nao elogiam o nosso trabalho, nao ajudam ao desenvolvimento dessa fabrica, pois eu queria sem nenhuma exaltação que Frutuoso fosse um polo de costura, pois o trabalho gente engrandece e essas faccoes sao uma riqueza para o nordeste. Veja só as palavras de nossa amiga Almirene Queiroz, gerente da fábrica:

nas estamos cobertos de peças tanto da guararapes como da herig
blz
estamos com quase 3000 mil peças
sei mas era pro povo de frutuoso se interessar mais
tanta luta da gente ne almirene

o pior e q o pessoal de frutuoso nao se entereçao


eles tem vontade de subistituir o pessoal de antonio martins mas o povo daqui nem procura

nos estamos precisando de pessoa pra tira linha mas nao tem
Valha, bote um anuncio diga a odair
que na difusora muita gente vai notar que é preguica
Fim da conversa no bate-papo
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domingo, 3 de maio de 2015

NOVA PRINCESA BEBÊ NA INGLATERRA

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La no Reino Unido tanto luxo, tanta nobreza, e nao quebra nada. Deve ser porque no Brasil tem o reinado do PT que é grande e gasta mais que o trono da Inglaterra

sábado, 2 de maio de 2015

A Guerra de Renan contra Dilma

Por Josias de Souza

Renan Calheiros pertence a uma linhagem especial de políticos cuja primeira característica é considerar que todos são culpados pelas crises, exceto ele. Autoconvertido em aliado tóxico do governo, o presidente do Senado atribui a Dilma Rousseff suas desavenças com o Palácio do Planalto. Ele acusa a chefe do Executivo de envolvê-lo num enredo de intrigas. Em reação, tornou-se um truculento guerrilheiro legislativo.
Dilma reacendeu o pavio de Renan ao trocar o comando do Ministério do Turismo. Chefiava a pasta Vinicius Lages, afilhado político do senador. Entrou no lugar dele o ex-deputado Henrique Eduardo Alves, preferido do vice-presidente Michel Temer e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Renan se diz incomodado com a falta de método de Dilma, não com a perda do ministério.
Em privado, Renan conta que, antes de exonerar Vinicius, Dilma chamou o ministro para uma conversa em seu gabinete. Elogiou-lhe o desempenho e informou que não cogitava desalojá-lo da pasta do Turismo. Fez isso por opção, não por pressão. “Eu não pedi nada”, diz Renan. A segunda característica do senador é o desprendimento. Munido de autocritérios, ele se considera um altruísta. É como se os cargos lhe caíssem no colo sem que ele os reivindicasse.
O problema é que Dilma já havia prometido o Ministério do Turismo a Henrique Alves, que passou a cobrar o compromisso depois que seu nome foi excluído do rol de suspeitos da Lava jato. Espremida, a presidente chamou Renan para uma conversa. Lero vai, lero vem intrigou-o com o vice-presidente.
Dilma dissera a Temer que mantinha Henrique Alves no freezer porque Renan guerreava pela permanência do afilhado político Vinicius Lages. Na conversa com Renan, alegou o oposto. Era Temer quem pegava em lanças pelo amigo Henrique. A presidente perguntou a Renan como deveria proceder para dissolver o impasse. O senador aconselhou-a a acionar a barriga.
Nessa versão, Dilma deveria acomodar Henrique Alves numa vice-presidência do Banco do Brasil. Coisa temporária. Duraria de 60 a 90 dias. Tempo suficiente para dissolver o impasse. A presidente refugou a sugestão de Renan. Alegou que Temer lhe dissera que ficaria desmoralizado se a troca de guarda do Turismo não fosse efetivada. Contou que Temer lhe exibira seis e-mails que recebera de Henrique Alves cobrando sua nomeação.
Submetido à intriga, Renan passou a enxergar inimigos em cada sala do Planalto, inclusive na de Dilma e na de Temer. Sua irritação aumentou na proporção direta do esforço empreendido pela presidente e seu vice para adulá-lo. O Planalto ofereceu cargos de consolação para Vininicus Lages. Renan preferiu alojá-lo no gabinete da Presidência do Senado.
Súbito começaram a gotejar no Diário Oficial da União nomeações de apaniguados de Renan. Um amanheceu presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres. Outro acordou diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tudo isso num instante em que o presidente do Senado posava para os holofotes enrolado na bandeira da redução do número de ministérios e de cargos de confiança, nomeados sem concurso.
Renan explodiu à sua maneira. Intensificou as mordidas em Dilma sem exigir a demissão de nenhum de seus afilhados. E classificou o coordenador político Temer de gerente de Recursos Humanos, mero distribuidor de “cargos e boquinhas”. De aliado, o senador converteu-se numa espécie de líder informal da oposição. Ameaça virar do avesso o ajuste fiscal do governo, que tachou de “desajuste”.
O mais irônico é que os acessos de raiva de Renan causam vergonha e remorso no Planalto. A própria Dilma precisa explicar por que se empenhou tanto para fazer de Renan, em fevereiro, presidente do Senado pela quarta vez.
Dilma já sabia que, àquela altura, o aliado era um inquérito esperando na fila da Operação Lava Jato para acontecer. Também sabia que, alvejado por uma investigação no STF, Renan seria um político sujeito às suas vinganças. Dar-lhe mais autoridade era colocar a espada nas mãos de um furioso, era expor o governo a muitos inconvenientes. A guerrilha legislativa mal começou.