sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Passividade faz cientistas investigarem se há Rivotril na água dos brasileiros
Corrupção de milhões, acordos , limitação da ideia de família, retirada de direitos da mulher, porte de armas para deputados, projeto que anistia o dinheiro legal no exterior, impostos altos sem contrapartida social, semana de terça a quinta no Congresso…
Diante de tanto escândalos e decisões que prejudicam a vida do brasileiro, cientistas de um pool de universidades nacionais e estrangeiras estão apurando uma desconfiança antiga: a existência de calmantes na água que o brasileiro toma. “Claro que a falta de conhecimento da atualidade que existe a partir da educação de qualidade do brasileiro é um fator que merece ser levado em conta”, diz Eduardo Santanna, da Universidade do Sudeste. “Mas este nível de passividade diante de tudo merece ser investigado a fundo”, garante.
Os cientistas vão apurar também por que mesmo as pessoas esclarecidas têm energia para discutir e clamar por justiça apenas nas redes sociais. “O ativista de Facebook é um personagem contemporâneo nefasto”, opina Santana. “Porque dá a sensação de que a pessoa está fazendo algo, quando de verdade não está, e gasta sua energia em algo inócuo”.
sábado, 24 de outubro de 2015
Maior reservatório do Nordeste, Sobradinho atinge seca histórica
PATRÍCIA BRITTO
DO RECIFE
24/10/2015 11h10
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Maior reservatório de água do Nordeste, a barragem de Sobradinho, no rio São Francisco, atingiu neste sábado (24) o nível mais baixo de sua história, aumentando o risco de desabastecimento hídrico em consequência da pior seca dos últimos 83 anos.
A água acumulada no lago está em 5,41% de seu volume útil –abaixo dos 5,46% de novembro de 2001, quando o país passou por um racionamento de energia.
Inaugurada em 1979, a represa de Sobradinho tem capacidade de 34,1 bilhões de metros cúbicos e corresponde a 58% da água usada para geração de energia no Nordeste. Mas enfrenta grave estiagem –de janeiro a outubro de 2015, choveu apenas 29,8% do esperado na região da barragem.
"Todos os usuários devem estar preparados para chegarmos ao volume morto. Isso não significará que a água acabou, mas os usos [como geração de energia, irrigação e consumo] terão que se adequar a essa realidade", alerta o superintendente de Operação da Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco), João Henrique de Araújo Neto.
Joel Silva/Folhapress
O rio São Francisco, em Pirapora, que passa por período de seca.
Projeções do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) mostram que, se não voltar a chover na região, Sobradinho deve atingir, em meados de dezembro, o volume morto –reserva de água abaixo do ponto de captação que representa 15% da capacidade total do reservatório. Se isso ocorrer, a usina hidrelétrica, que já opera com menos de 20% de sua capacidade, deixaria de operar.
Segundo o ONS, contudo, não há risco de racionamento, pois é possível usar fontes alternativas, como térmicas e eólicas, e transferir energia de outras regiões por meio de linhas de transmissão. Atualmente, as hidrelétricas representam 33% da energia gerada no Nordeste.
A iminência do nível zero preocupa produtores de frutas do perímetro irrigado Nilo Coelho, em Petrolina (PE) e Casa Nova (BA), que têm produção anual de R$ 1,1 bilhão. O sistema atual retira água diretamente do reservatório, mas não é preparado para funcionar abaixo do volume morto.
Para permitir o aproveitamento dessa água, a Codevasf, estatal ligada ao Ministério da Integração, iniciou em setembro obras de instalação de bombas flutuantes e construção de um canal de captação, com conclusão prevista para 15 de dezembro.
"Se chegar a esse limite e as obras não estiverem prontas, a irrigação para. Se parar, deixa de atender 2.322 produtores, além de 130 mil pessoas que usam água do sistema para consumo", afirma Paulo Sales, gerente-executivo do Distrito de Irrigação Nilo Coelho.
Barragem de Sobradinho
CONSUMO
Para manter mais água na represa, a ANA (Agência Nacional de Águas) já autorizou a redução da vazão de Sobradinho de 1.300 m³/s para 900 m³/s –e avalia reduzir ainda mais, para 800 m³/s.
O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco, Anivaldo Miranda, critica a redução. "Os impactos ambientais são terríveis, como o assoreamento do leito, a erosão das margens e a água salina que avança na foz do rio", criticou.
Uma das principais preocupações é o consumo humano. Com a vazão menor, o nível da água baixou, exigindo adaptações nos sistemas de captação. Em Remanso (BA), por exemplo, a água já recuou seis quilômetros.
"As prefeituras estão tendo custo maior para bombear. Em algumas cidades, ainda captam do mesmo lugar, onde só tem uma poça de água barrenta", disse Silvana Leite, membro do comitê gestor do lago de Sobradinho.
NAVEGAÇÃO INTERROMPIDA
A seca prolongada no São Francisco também afeta a pesca, com a redução de espécies, como o surubim, e a navegação. A última empresa que realizava transporte de cargas deixou de operar em abril de 2014, devido à seca e ao assoreamento do rio. Hoje, até pequenas embarcações precisam fazer desvios para não encalhar.
Esperada para começar em novembro, a temporada de chuvas no São Francisco deverá atrasar, segundo meteorologistas, devido ao fenômeno El Niño –o superaquecimento das águas do Pacífico que provoca redução das chuvas no Nordeste.
AS PERGUNTAS AO GOVERNO:
É deste reservatório que vão bombear água para o bilionário e megaprojeto de transposição do rio São Francisco? Os incomPeTentes esqueceram de revitalizar as nascentes do rio porque isto não envolve muito dinheiro, e não é de interesse das grandes empresas envolvidas no lava jato. Mais uma obra faraônica como a ferrovia do aço, transamazônica, a usina de balbina ...
Apagão da Dilma Roussef no NE chegando para o natal.
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Os três trabalhos de Teori Zavascki: como o ministro do STF ajudou Dilma e Lula
Em quatro dias, o ministro do STF tomou três decisões importantes. Todas ajudam, direta ou indiretamente, dupla de petistas
MARCELO MOURAO ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki passou o feriadão do dia 12 de outubro com a família, em Porto Alegre. Voltou em forma. Teori – tido por seus pares como um juiz dedicado, capaz de trabalhar até tarde da noite e passar fins de semana ralando em Brasília – tomou três das decisões mais críticas do Tribunal neste ano em apenas quatro dias úteis. Três decisões que, direta ou indiretamente, favoreceram o governo Dilma Rousseff e seu principal patrocinador, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, precisamente os dois atores políticos que mais têm a perder com o agravamento inexorável da crise em que arde Brasília.
>> Expresso: Ministro do STF irrita procuradores ao negar pedidos
INDEPENDÊNCIA
Teori, com a toga preta usada pelos ministros do Supremo. Ao vestir a capa, o juiz deve despir-se de simpatias pessoais (Foto: Ag. Senado)
Na terça-feira, dia 13, Teori suspendeu provisoriamente o rito adotado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, para encaminhar processos de impeachment contra a presidenteDilma Rousseff. A lei diz que cabe ao presidente da Câmara deflagrar ou recusar a abertura de processos de impeachment. Na falta de regras específicas sobre o assunto, Cunha decidiu que o plenário da Câmara, por maioria de votos, poderia derrubar sua decisão. Foi o mesmo procedimento adotado em 1999, na análise de um pedido de impeachment apresentado pelo PT contra o presidente Fernando Henrique Cardoso, recusado pelo presidente da Câmara, Michel Temer, hoje vice de Dilma.
Teori e a ministra Rosa Weber atenderam a três pedidos de liminar feitos por parlamentares governistas. Agiram rápido: os pedidos chegaram ao Supremo na sexta-feira anterior, véspera do feriado. Ao suspender o rito determinado por Cunha, Teori justificou a decisão com o argumento de que em “processo de tamanha magnitude institucional” não pode haver “qualquer dúvida de ordem jurídica”. A prudência pode ser justificável politicamente, mas juízes precisam ater-se a princípios jurídicos – e expô-los claramente em suas decisões. Na visão de ministros e ex-ministros do Supremo, além de juristas, a decisão de Teori não foi devidamente fundamentada. “O Supremo só pode intervir paralisando um processo se houver ofensa ao preceito constitucional”, disse a ÉPOCA o ex-ministro do STFCarlos Velloso. “Não vi esse dispositivo de ofensa da parte do presidente da Câmara.”
A suspensão dos pedidos de impeachment foi uma decisão de caráter liminar, que precisará ser votada pelo plenário do Supremo – sem prazo para isso acontecer. Provavelmente, em novembro. Se a decisão de Teori foi juridicamente uma bola dividida, politicamente foi um golaço para o governo Dilma. O Planalto ganhou tempo para (tentar) recompor sua base de apoio na Câmara e enfrentar um cada vez mais provável processo de impeachment. Está precisando. Foi derrotado na Câmara e no Senado, sucessivas vezes, mesmo após a reforma ministerial, quando entregou sete ministérios ao PMDB. A esta altura, somente com decisões judiciais o governo consegue se segurar no Congresso.
A suspensão do rito de impeachment, decidida por Teori, dá tempo ao governo Dilma para se recompor
Dois dias depois, Teori foi ainda mais célere. Às 22 horas, poucas horas depois de receber um pedido da Procuradoria- Geral da República – um documento de 37 páginas –, o ministro determinou a abertura de um inquérito para investigar contas abertas em bancos suíços e atribuídas a Eduardo Cunha. Determinou também que o processo correrá sem sigilo de Justiça, com todos os documentos públicos. A ausência de sigilo torna a investigação mais transparente – ao contrário do que acontece com os inquéritos contra os ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Edinho Silva (Comunicação) e aliados do governo. Horas depois da decisão contra Cunha, já na sexta-feira, Teori mandou soltar Alexandrino Salles de Alencar, ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht. Alexandrino foi preso em junho por Sergio Moro, juiz federal à frente da Operação Lava Jato, por suspeita de participar do esquema de corrupção que envolve políticos da base de apoio do governo, executivos da Petrobras e empreiteiras. Alexandrino era o mais frequente interlocutor do ex-presidente Lula na direção da Odebrecht, a maior empreiteira envolvida no escândalo do petrolão. A Polícia Federal registrou um telefonema de junho entre Alexandrino e Lula, no qual os dois se dizem preocupados com “assuntos BNDES”. Lula é alvo de uma investigação do Ministério Público Federal (MPF) por suspeita de tráfico de influência em favor da Odebrecht na obtenção de contratos de obras no exterior e financiamentos do BNDES. Na véspera da decisão de soltura de Alexandrino, Lula se apresentou voluntariamente para prestar depoimento no inquérito do MPF.
Ao soltar Alexandrino, Teori escreveu, em sua decisão, que a liberdade do executivo da Odebrecht não interfere nas investigações. Os responsáveis pela Lava Jato discordam. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se manifestou contra a liberação. Ao decretar a prisão preventiva, Moro disse que Alexandrino tinha papel “relevante” no pagamento de propina da Odebrecht. Em dezembro, Teori também concedeu habeas corpus a Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras indicado pelo PT. Moro pediu novamente a prisão de Duque por novas acusações, e Teori cedeu. Em julho, Duque fechou um acordo de delação premiada.
PADRINHOS
O então presidente José Sarney e o ex-ministro do STF Paulo Brossard, em 1989. Eles foram responsáveis pela indicação (no detalhe) de Teori ao TRF com sede em Porto Alegre (Foto: Júlio Fernandes/CB/D.A Press)
“O PT está decidindo o que acontece no STF”, disse o jurista Hélio Bicudo, fundador do PT e autor de um dos pedidos de impeachment. As regras de funcionamento do Supremo alimentam as suspeitas de atuação política. Apesar de ser um colegiado com 11 ministros, a última instância do Poder Judiciário toma diversas decisões de forma monocrática, pelo julgamento de um único magistrado. Isso concentra poderes nas mãos do juiz encarregado de cada caso, assim como também aumenta a pressão política sobre ele.
Os juízes só chegam às mais altas instâncias do Judiciário por indicação do Poder Executivo. Dos 11 ministros atuais do STF, três foram indicados por Lula e cinco por Dilma. Formado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1971, Teori passou num concurso para advogado do Banco Central, em Porto Alegre. Daí em diante, sua carreira no Judiciário foi guiada por indicações. Foi nomeado juiz do Tribunal Regional Federal em 1989, pelo presidente José Sarney, por recomendação do então ministro do STF Paulo Brossard (conforme Sarney fez questão de registrar num telegrama enviado a Brossard, reproduzido ao lado). Em 2003, Teori ascendeu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) por indicação do presidente Fernando Henrique Cardoso e nomeação do presidente Lula. Chegou ao Supremo Tribunal Federal em 2012, pelas mãos da presidenteDilma, durante o julgamento do mensalão. Em sua ascensão, Teori contou com a amizade do ex-deputado e ex-ministro do STF Nelson Jobim, que foi integrante dos governos de Fernando Henrique e Lula. Hoje, Jobim atua como advogado de empreiteiras envolvidas na Lava Jato. Jobim foi apontado como um dos inspiradores do desmembramento das ações da Lava Jato, aprovado pelo STF, que retirou processos das mãos do juiz Sergio Moro.
No caso do mensalão, o Supremo, atuando de forma colegiada, deu mostras de independência. A corte já era majoritariamente formada por indicados de Lula e Dilma quando condenou cardeais do PT, como José Dirceu e José Genoino. Pedidos de impeachment e aOperação Lava Jato manterão o Supremo sob pressão política. Teori– e seus colegas – terão bastante trabalho nas próximas semanas.
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
Transposição do Amazonas amenizaria seca no Nordeste
Com a ideia de trazer água do Rio Amazonas para o Nordeste, o superintendente da Rádio Farol FM, de Taquaritinga do Norte, Geo Caldas, criou um movimento nas Redes Sociais em prol da transposição do Rio Amazonas para o semiárido nordestino.
O Rio Amazonas tem uma vazão na estiagem de 200 mil metros cúbicos por segundo. Na enchente, a vazão vai para 600 mil metros cúbicos por segundo, isto quer dizer que são jogados 200 milhões de litros de água doce por segundo no oceano atlântico, meio por cento dessa vazão resolve definitivamente a seca do semiárido nordestino. O procedimento seria feito com uma tubulação de 2.000 mil quilômetros e uma bomba de recalque, o que levaria esta água para o Nordeste.
O processo é possível e já foi realizado em 1930, na Califórnia, quando o Estado fez a transposição em um trecho de 2.500 quilômetros e tornou a área um dos maiores celeiros de alimentos do mundo.
O movimento, formado basicamente por vídeos de informação no Facebook, já conta com 8 mil visualizações e 700 compartilhamentos. No dia 15 de novembro, feriado da Proclamação da República, às 10 horas da manhã, será realizado o primeiro debate sobre o tema. O evento acontecerá na cidade de Toritama, no Agreste pernambucano.
domingo, 11 de outubro de 2015
AÇUDE DE LUCRECIA ONTEM E HOJE SUA IMAGEM MAIS TRISTE
AÇUDE
DE LUCRÉCIA
AS
SANGRIAS
Lembro-me muito bem quando eu era
pequeno, ouvia muito dos populares, é mais fácil isso acontecer que o açude de
Lucrécia secar, quando se tratava de uma coisa quase impossível de realizar.
Pois não foi o que aconteceu. O açude está sofrendo seus últimos dias com água. Sem falar no monstro que os pescadores afirmavam que existe dentro dele.
O Açude de Lucrécia, um dos
maiores da região com capacidade pra 27 milhões de metros cúbicos, alcançou sua
capacidade máxima nesta sexta-feira, sangrando em15 de maio de 2009.
O Açude fica localizado em 2
municipios sendo que ¾ do volume total fica represado no município de Frutuoso
Gomes.
Importante salientar que o mesmo
abastece as três cidades: Frutuoso Gomes, Lucrecia e Martins. Sendo que nesta
última, devido à Serra, a tubulação sobe 500 metros de altura passando por três
estágios de rebombeamento com dois motores cada. Foram iniciados os trabalhos em 1969 e só foi
inaugurado em 1981 no governo Lavoisier Maia.
As últimas sangrias do açude de Lucrécia ocorreram em 2009 e 2011 sendo que esta última mal sangrou. Em 2009, a ultima maior sangria conforme foto acima, na noite anterior a sangria, os pluviômetros em Frutuoso Gomes marcaram 115 milímetros enquanto no sítio Mata Seca, a precipitação alcançou os 150 milímetros.
Com as fortes chuvas na região, os Rios: Mineiro e Pé de Serra tiveram grandes cheias, principalmente esse último. Com a grande vazão de água nos rios, o açude que já apresentava um nível elevado na sua capacidade, começou a sangrar logo pela madrugada.
De 2011 pra cá: 2012, 2013,2014 e 2015 e possivelmente 2016 secas ou total ou verde.
As últimas sangrias do açude de Lucrécia ocorreram em 2009 e 2011 sendo que esta última mal sangrou. Em 2009, a ultima maior sangria conforme foto acima, na noite anterior a sangria, os pluviômetros em Frutuoso Gomes marcaram 115 milímetros enquanto no sítio Mata Seca, a precipitação alcançou os 150 milímetros.
Com as fortes chuvas na região, os Rios: Mineiro e Pé de Serra tiveram grandes cheias, principalmente esse último. Com a grande vazão de água nos rios, o açude que já apresentava um nível elevado na sua capacidade, começou a sangrar logo pela madrugada.
De 2011 pra cá: 2012, 2013,2014 e 2015 e possivelmente 2016 secas ou total ou verde.
HISTÓRIA
Em terras pertencentes por
direito a uma mulher negra, mais conhecida por todos como Negra Lucrécia,
localizadas nas redondezas do rio Mineiro e do riacho Pé de Serra, teve início
a construção de um açude que ao mesmo tempo em que se edificava, um povoamento
ia se formando ao seu redor conforme dados bibliográficos do escritor Câmara
Cascudo. A construção do açude na área do rancho da Negra Lucrécia, na terceira
década do século XX, teria dado trabalho a cerca de 2.500 homens.
Durante a seca de 1932, foi
criada a Diretoria Geral de Secas no Rio Grande do Norte, através do decreto n°
307, de 13 de julho de 1932. A Diretoria Geral de Secas seria responsável,
dentre outras coisas, pela organização de colônias agrícolas para localização
de flagelados, além de assistência médica e transportes para eles. Não sendo
bem assim o que realmente era o seu objetivo.
A VISITA DO PRESIDENTE VARGAS
SEGUNDO JORNAIS LOCAIS E O JORNAL DO BRASIL DOS DIAS 15 E 16 DE
SETEMBRO DE 1933
Conforme o Diário de Getúlio
Vargas (1995, p. 238), no dia 13 de setembro de 1933 houve a partida da
comitiva para Mossoró. A viagem foi feita pela Estrada de Ferro Central do Rio
Grande do Norte. Antes, houve almoço em São Romão, num mato de oiticicas do Sr.
Fernando Pedrosa – vaquejada, visita à usina de algodão e à fábrica de óleo,
etc.
Corroborando o que Orris
BARBOSA (ibidem) escreveu em seu clássico livro, Vargas destaca que até Mossoró
prosseguiram de automóvel, onde houve recepção festiva, banquete e discursos.
Em edição do dia 31 de agosto
de 1933, o jornal mossoroense O Nordeste, de propriedade de J. Martins de
Vasconcelos, noticiou em primeira página a excursão presidencial do chefe do
governo provisório pelo norte do País.
Destacava este veículo de
comunicação que partia da capital federal, no dia 22 de agosto, no navio“Almirante
Jaceguay”, a comitiva de Vargas, da qual faziam parte os ministros José Américo
de Almeida e Juarez Távora, General Góes Monteiro, Comandante Américo Pimentel,
sub-chefe da Casa Militar, Dr. Valder Sarmanho, da Casa Civil, bem como
diversos repórteres representantes de diversos jornais cariocas.
O jornal “O Nordeste” enfatizou
ainda que a convite do Interventor potiguar Mário Câmara, Getúlio Vargas
visitaria Mossoró, seguindo viagem via Caraúbas, indo, antes, até Porto Franco.
Finalizava a matéria jornalística fazendo louvações à campanha da Aliança
Liberal e reverenciando a memória de João Pessoa.
Em 18 de setembro “O Nordeste”
voltava a destacar com estardalhaço matéria sobre a visita da comitiva de
Vargas, desta vez com mais ênfase devido a permanência do chefe do governo
provisório a Mossoró.
Às 18 horas do dia 13 de
setembro, Getúlio Vargas, acompanhado de vários membros do seu gabinete,
integrando também a comitiva o Interventor Mário Câmara, o Dr. Potyguar
Fernandes, chefe de Polícia da Capital, além do Dr. Gratuliano de Britto,
interventor Federal do Estado da Paraíba, dirigia-se ao palacete da Praça Bento
Praxedes, o qual ficou conhecido por Catetinho.
Na oportunidade, grande
multidão se concentrou intuindo conhecer de perto o chefe máximo do executivo
brasileiro. Conforme ainda “O Nordeste”, duas alas de alunos das escolas da
cidade, estendiam-se, com o povo, do Jardim Público, até o lugar do destino,
feericamente iluminado, e onde a banda de música “Santa Luzia”, em coreto
adrede preparado, executou o hino nacional para o chefe de governo e sua
comitiva.
Todas as repartições públicas
içaram a Bandeira Nacional, em sinal de extremo respeito à ilustre visita. À
noite houve cinema campal na Praça João Pessoa.
O discurso, pronunciado antes
do banquete no Palacete da Praça Bento Praxedes, foi realizado pelo Dr. Adalberto
Amorim, juiz de Direito da comarca. O magistrado falou em nome das classes
conservadoras do município, bem como do comércio local
Em agradecimento, Getúlio
Vargas respondeu ao oferecimento do banquete com palavras lisonjeiras a
Mossoró, prometendo atender necessidades urgentes, a exemplo da continuação do
prolongamento ferroviário, baixa nos transportes do sal e seu aperfeiçoamento e
abertura de porto. Concluiu destacando a importância industrial e comercial do
município potiguar.
No dia 14 de setembro houve
visita de parte da comitiva à salina Jurema, localizada às margens do rio
Mossoró. Às 8 horas encerrou-se a visita do chefe do governo provisório. A
comitiva partiu em trem especial da Estrada de ferro, até Caraúbas, seguindo
para Lucrecia e depois com destino a Sousa (PB), onde inspecionaram as obras do
açude de São Gonçalo.
JORNAL
DO BRASIL – 15 E 16 SET 1933
A comitiva presidencial já havia
visitado a Paraíba tinha entrado em Caicó, através de Santa Luzia na Paraíba.
Vejamos a continuação:
“Prosseguimos para Jardim do
Seridó, Acari e Gargalheiras, onde pernoitamos, após ter vencido 185
quilômetros de estrada de rodagem na sua grande maioria excelentes.
Gargalheira é um vale
apavorante, pelo seu aspecto de completa desolação. Está cercado de montes
próximos e cheio de pedras.
Fica situado na bacia do Rio
Seridó, que é a região que produz o celebre algodão de fibra longa, considerado
o melhor do mundo.
Após apenas algumas horas de
descanso, partimos as 7 horas para Natal. Subimos e descemos a Serra do Doutor.
Lanchamos em Santa Cruz e chegamos às 12 hs a Capital. Tinham sido cobertos
mais 185 quilometros.
Natal, sob a orientação do
seu ilustre interventor Dr Mario Camara, recebeu-nos com carinho. Há almoço,
aliás magnifico, na Escola Domestica. O Dr. Leonardo Arcoverde, chefe do 2º
Distrito da Inspetoria contra as Secas faz na escola uma brilhante conferência,
sobre a zona percorrida.
Só as 18 hs conseguimos chegar
à bordo do navio Jaceguai, que está atracado no novo cais de Natal.
Há a disputa dos banhos. As
19 hs iniciamos esta crônica. Mas o interventor deseja que os jornalistas
compareçam ao banquete oficial as 20 hs;
Como vêem os leitores, não é
possível, materialmente, ir além do simples registro dos
fatos,crônica-telegrama. Mais adiante, de regresso, diremos em detalhe o que vimos.
A nossa próxima etapa, pela
madrugada, será para Angicos e Mossoró, onde pernoitaremos. A seguir,
continuaremos pelo interior e só regressando ao litoral, em Fortaleza, na noite
de 18 ou 19 do corrente.
Há, diante de nós, para
percorrer, 1200 quilômetros de estradas de ferro e de rodagem.
A
VIAGEM DE NATAL A MOSSORO
Foi feita primeiramente em
estrada de ferro e depois em automóvel. A impressão do Sr Getulio Vargas e
comitiva foi excelente. Atravessamos da capital em diante o fertilíssimo vale
do Ceará-Mirim, onde renasce agora a lavoura da cana, antes riquíssima, mas que
foi abandonada em parte devido a febres que grassavam na região. Foi para este
vale que o interventor Mario Camara em discurso pediu assistência para que a
região fosse saneada.
Todas as estacoes que passávamos,
eram prosperas cidades,limpas, com iluminações,
apesar de algumas delas terem sido prejudicadas pela seca.
As populações fizeram
calorosas manifestações de simpatia aos Srs Getulio Vargas, Jose Americo e
Mario Camara, destacando-se as manifestações de Extremoz, Pedra Preta e Lajes.
Desembarcamos em São Romão
(hoje Fernando Pedrosa) e seguimos de automóvel para a sede da fazenda São Joaquim,
distante três quilômetros. Essa fazenda é de propriedade do industrial Fernando
Pedrosa, que ali instalou há pouco tempo uma grande fábrica de óleos vegetais e
aproveitamento do caroço do algodão. O almoço foi servido debaixo de seculares
oiticicas.Fez-se ouvir um conjunto regional em cantos e músicas. Assistimos em
seguida a uma vaquejada realizada pelo pessoal da fazenda e que foi muito
apreciada.Os três aviões da esquadrilha que acompanhava a caravana pousaram no
grande campo da fazenda
De regresso à estacao,
seguimos viagem ate Angicos em trecho ferroviário recém construído com
iniciativa do Sr Jose Americo. O chefe do governo e o ministro da Viação Jose
Americo foram aclamadíssimos.
Dessa viagem partimos de automóvel
para Mossoro, percorrendo 150 quilometros, fizemos uma parada em Assu, onde o
Sr Getulio Vargas foi alvo de grande manifestação.
As 17 e 30 hs de ontem
chegamos a Mossoró, onde uma comissão presidida pelo Sr Aldo Fernandes, Prefeito
Raimundo Juvino e diretor da Rede Ferroviaria Vicente Saboia; e composta de
industriais, comerciantes e de pessoas que destinou 14 locais para a pousada de
toda a comitiva. O Sr Getulio Vargas ficou hospedado na casa do Cel Miguel
Faustino. Muita festa na segunda cidade do Estado, toda embandeirada, toda em
festa, demonstrando esperança e saudando aqueles que ja haviam trazido grandes
obras para a seca no nordeste. Centenas de crianças e senhoritas formavam alas
para recepção além de espocamento de foguetes. A esperança maior dos
mossoroenses recaem sobre a continuação da estrada de ferro ate Souza, que
atualmente se encontra em Caraubas e a dragagem do porto de Areia Branca
BANQUETE
OFERECIDO PELAS CLASSES CONSERVADORAS DE MOSSORO
As classes conservadoras
ofereceram um banquete ao Sr. Getulio Vargas no salão do Ipiranga Sport Club.
Em nome dos promotores da homenagem, falou o juiz de direito da comarca, Dr
Adalberto Amorim.
A mesa foi servida por
senhoritas da sociedade local. Ao entrar o Sr Getulio Vargas no salão, a
orquestra tocou o hino nacional e em seguida um outro hino dedicado ao Rio
Grande do Sul.
O mobiliário que serviu ao
banquete foi fornecido ´pela Liga Operaria.
O orador assinalou que o
norte já deva ponderáveis benefícios ao Chefe do Governo Provisorio e que o Rio
Grande do Norte sente prazer em proclamar os benefícios que recebeu dos Srs
Getulio Vargas e José Américo, na fase terrível das secas.
Acentou que reina completa
tranquilidade em todo o Estado durante o governo do Sr Mario Camara o qual corresponde
bem a expectativa do povo do Rio Grande do Norte.
O juiz Adalberto Amorim
citou os serviços que o governo provisório mandou executar no Rio Grande do
Norte e que servem para incrementar o comércio em muitas praças do interior do
Estado e disse que não só o RN mas o nordeste está profundamente agradecido ao
Sr. Getulio Vargas.Acrescentou desejar que o benemérito governo do Brasil se
prolongue na ordem constitucional. Concluiu erguendo a taça pela felicidade
pessoal do Sr. Getulio Vargas e pela maior união e grandeza do Brasil.
O Chefe do governo provisório,
levantando-se, produziu belo discurso de agradecimento, dizendo que estava
desvanecido com as homenagens que lhe eram prestadas pelas classes
conservadoras, com a colaboração das gentis senhoritas da sociedade de Mossoro.
Aludiu ao prestigio que
sempre desfrutou o comercio desta cidade e principalmente sua indústria de sal.
Disse conhecer as necessidades de Mossoró, tais como, o prolongamento da
estrada de ferro, a construção do porto e outras. Declarou saber que a indústria
salineira está em crise pela grande baixa sofrida nos preços.Enumerou os fatores
que determinaram o fenômeno, frisando entre eles, os altos fretes, os impostos
fiscais onerosos, etc.Assinalou que o Governo deseja sinceramente remediar esse
mal estar, estudando resolver os problemas com o maior interesse.
Concluiu dizendo que o
comercio de Mossoró deve insistir com pertinácia na defesa dos seus interesses,
porque o governo reconhecendo-lhes a legitimidade, poderá atende-los com a
simpatia que merecem e que é de justiça.
A assistência mostrou-se
satisfeita com as palavras do chefe do governo provisório e cobriu-as de
aplausos.
VISITA
À SALINA JUREMA
Por ocasião da visita que
fez a Salina Jurema,o Sr. Getúlio Vargas examinou as estatísticas da produção e
os métodos adotados pelos salineiros.No primeiro semestre deste ano, só o município
de Mossoró exportou para portos nacionais 57.766.310 quilos de sal e para o
estrangeiro 32.220.686 quilos. O presidente também identificou que o transporte
é o principal problema da crise do sal, já que o embarque fora do porto
encarece a mercadoria.
RECEPÇAO
EM CARAÚBAS E OUTRAS LOCALIDADES
A viagem de trem de Mossoró
até esta cidade, foi feita em excelentes condições. Na estação de São
Sebastião, em meio do caminho, o trem parou para que fosse visitada a jazida de
gesso ali existente e que é aproveitada para a fabricação de cimento nacional.
A recepção em Caraúbas foi
festiva. Na residência do prefeito Jonas Gurgel foi oferecido um almoço quando
o prefeito o saudou o Sr Getulio Vargas como futuro presidente da República.
Depois, seguimos de automóvel,
para Lucrécia, em visita ao açude, que é o maior do Estado, com capacidade para
28 milhoes de m3 e com barragem de 150 metros.Acha-se agora represado o Riacho
Mineiro com 5 milhoes cúbicos dagua.
Depois seguimos para a vila
Patu, terra de Almino Àlvares Afonso, grande propagandista da abolicao da
escravatura no RN e do famoso cangaceiro Jesuino Alves (Brilhante) que se
tornou conhecido pelos seus atos de bravura no norte do país. A seguir para
Catolé do Rocha, onde havia outra programação no estado da Paraiba.
A
INAUGURAÇÃO
O grande açude de Lucrecia
foi inaugurado em 15 de setembro de 1933, com a presença do então presidente da
República Getúlio Vargas e só veio a
sangrar pela primeira vez em 1955. Foi um projeto do governo federal “IFOCS”
(Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas), pra amenizar a escassez de água
na região. Com a grande estiagem que assolava o nordeste naquele ano, uma
enorme quantidade de pessoas se aglomeraram nas terras da “Negra Lucrecia” em
busca de emprego.
As más condições de alojamento, falta de saneamento, esgoto ou fossas no acampamento dos trabalhadores, aconteceu um grande surto de cólera e, infelizmente, como os doentes não tinham uma assistência rápida, ocorreram centenas de óbitos.
As más condições de alojamento, falta de saneamento, esgoto ou fossas no acampamento dos trabalhadores, aconteceu um grande surto de cólera e, infelizmente, como os doentes não tinham uma assistência rápida, ocorreram centenas de óbitos.
SITUAÇÃO ATUAL
A água do açude de Lucrécia, localizado nos
municípios de Frutuoso Gomes e de Lucrécia, na região do Médio Oeste Potiguar,
vai acabar. É o que afirma a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do
Norte (Caern). De acordo com a companhia, a última medição realizada no
reservatório apontou para o volume crítico de 0,2% do total e o abastecimento a
partir do Açude de Lucrécia e deve ser suspenso por esgotamento completo. O
açude de Lucrécia, é um dos reservatórios de água mais importantes do Rio
Grande do Norte, com capacidade de armazenamento de aproximadamente 27 milhões
de metros cúbicos de água. O manancial é responsável pelo abastecimento dos
municípios de Frutuoso Gomes, Lucrécia e Martins, todos localizados no Oeste
potiguar.
A informação da CAERN é que nesta semana seja
desativado o abastecimento de Frutuoso Gomes, a seguir devido a qualidade da
água e se vier a ocorrer morte de peixes pela pouca quantidade de água, serão
suspensos ao mesmo tempo Lucrécia e Martins
No seu ano mais difícil anteriormente em 1983
tinha ficado nessa situação abaixo:
Porta dagua mostrando nivel baixo e represa no Sítio Cachoeirinha (as famosas ilhas).
sábado, 10 de outubro de 2015
CFM PROIBE PROFISSIONAIS DE SAUDE DE REALIZAREM FOTOS OU SELFIES COM PACIENTES
Leia Mais:http://saude.estadao.com.br/noticias/geral,cfm-altera-regras-para-uso-de-redes-sociais-e-autopromocao-para-medicos,1770138
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SÃO PAULO - O Conselho Federal de Medicina (CFM) alterou as
regras que definem a conduta dos profissionais da área em relação às redes
sociais e à divulgação do trabalho que realizam. Segundo a resolução 2.126/2015,
os médicos não poderão publicar selfies em situações de trabalho, como durante a
realização de procedimentos médicos, nem fazer a divulgação de imagens de "antes
e depois", utilizadas especialmente por especialistas que fazem intervenções
estéticas.As normas, que ainda serão publicadas no Diário Oficial da
União, alteram resolução de 2011 e foram reformuladas após a reclamação de
pacientes que sentiram que tiveram a privacidade violada."Tivemos pessoas
incomodadas com alguns tipos de ação que feriam a privacidade e a intimidade,
que são direitos constitucionais. Não foi fácil chegar a essa redação, mas
conseguimos dar forma aos anseios da sociedade", diz Emmanuel Fortes, diretor de
fiscalização do CFM.
Casos de fotografias durante cirurgias e após partos, mostrando
os pacientes inclusive em situações constrangedoras motivaram a mudança
Casos de fotografias durante cirurgias e após partos, mostrando
os pacientes inclusive em situações constrangedoras motivaram a mudança. "Antes
da edição da resolução, teve a imagem de um profissional segurando um bebê e, ao
fundo, a mãe na posição de parto e com o cordão umbilical ainda nas partes
íntimas. Isso viola a intimidade e temos de garantir isso aos pacientes."
A proibição do "antes e depois" tem como objetivo proteger o
paciente de técnicas que podem trazer resultados inesperados. "Nossa preocupação
é que o médico não pode garantir resultados. O paciente precisa saber que nem
sempre vai ter aquilo que o 'antes e depois' acaba induzindo, principalmente em
procedimentos estéticos e dermatológicos."
Propaganda. As novas regras determinam ainda
que os médicos não vão poder fazer propagandas de produtos e empresas, assim
como de técnicas não reconhecidas pelo CFM. Outra ação que está na mira do
conselho é o uso das redes sociais para a divulgação do trabalho de
profissionais por meio de elogios de pacientes.
"Descobrimos que pacientes faziam reiterados agradecimentos aos
médicos, mas era um acordo entre médico e paciente para fazer a divulgação e
angariar clientela." Em entrevistas, os médicos não deverão divulgar endereço e
demais contatos de seu local de trabalho. "Ele deve falar sobre o que é útil à
sociedade", diz Fortes.
EM NATAL DIA 15/09 PASSADO, A Secretaria de Estado da Saúde
Pública (SESAP), tendo em vista fato ocorrido na noite da última segunda-feira
(15), no Hospital GiseldaTrigueiro, em Natal, lamenta e repudia que pessoas
tenham agido de má-fé, usando à imprensa e as redes sociais para denegrir e
difamar a imagem de um estudante de Medicina, estagiário do Pronto-Socorro
daquela unidade hospitalar.
O estudante foi acusado deliberadamente, de forma
constrangedora, e sem provas, de assédio sexual no exercício de suas funções,
bem como o médico responsável pelo plantão por supostamente ter acobertado fatos
inverídicos.
O ocorrido se torna mais grave ainda, diante das ameaças de
morte feitas ao estudante e ao médico levadas às redes sociais pelo marido da
paciente atendida na unidade. A direção do Hospital Giselda Trigueiro abriu
inquérito administrativo para ouvir os profissionais de plantão na noite de
segunda-feira e avalia recorrer judicialmente.Assine o Estadão All Digital + Impresso todos os dias
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Sensação de segurança no Brasil é equivalente à do Afeganistão
Os dois países figuram entre os 15 piores colocados no ranking mundial
Dentre as perguntas feitas pela pesquisa, estão se o cidadão se sente seguro quando anda à noite e se confiava na polícia local
Reprodução/Rede Record
A população brasileira se sente tão insegura quanto à do Afeganistão. É o que aponta pesquisa feita pelo Instituto Gallup.
Segundo o relatório Global Law and Order 2015, os dois países receberam a mesma avaliação, com 52 pontos em uma escala de sensação de segurança que vai de zero a 100, e figuram entre os 15 piores colocados no ranking mundial. O país com a avaliação mais baixa é a Libéria.
Para medir a sensação de segurança das pessoas nos locais onde vive, a pesquisa perguntou se o cidadão se sente seguro quando anda à noite, se confiava na polícia local e se ele ou familiares teve dinheiro ou bens roubados no último ano.
Os dados foram compilados após mais de 142 mil pesquisas realizadas em 2014 com adultos de 141 países diferentes.
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Os resultados apontam que será mais difícil promover "sociedades pacíficas e inclusivas" nos países da América Latina e do Caribe responsáveis pelo índice mais baixo pelo sexto ano consecutivo. A média na última pesquisa foi de 55 pontos. Quanto menor a pontuação, maior a proporção da população que relata sentir-se seguro.
Na Europa, o índice é de 77, enquanto nos Estados Unidos e no Canadá é de 78. O Sudeste Asiático é a região melhor avaliada, com 79 pontos. Para o Gallup, a má avaliação da América Latina está relacionada às altas taxas de homicídio - já que todos os países da região ficaram acima da média mundial nesse índice.
Na análise país por país, o Brasil ocupa a 13ª posição entre os mais inseguros. A avaliação, no entanto, está empatada com Peru (12º), Uganda (11º) e Afeganistão (10º), todos com 52 pontos. Já Cingapura, na Ásia, é considerado o mais seguro pela população local, com avaliação de 89 pontos.
A nota brasileira caiu quatro pontos entre 2013 e 2014. Na última pesquisa, apenas 36% dos brasileiros disseram se sentir seguros, enquanto em Cingapura o mesmo índice é de 91%.
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Piores avaliações
1º Libéria - 40
2º Venezuela - 42
3º Congo - 43
4º África do Sul - 46
5º Paraguai - 46
6º Sudão do Sul - 50
7º Gabão - 50
8º Botswana - 50
9º Bolívia - 51
10º Afeganistão - 52
11º Uganda - 52
12º Peru - 52
13º Brasil - 52
14º Argentina - 53
15º Malawi - 53
Melhores avaliações
1º Cingapura - 89
2º Usbequistão - 88
3º Hong Kong - 87
4º Indonésia - 87
5º Suíça - 86
6º Noruega - 85
7º Canadá - 85
8º Tajiquistão - 84
9º Geórgia - 84
10º Dinamarca - 84
11º Áustria - 83
12º Mianmar - 83
13º Finlândia - 83
14º Alemanha - 83
15º Holanda - 82
sábado, 3 de outubro de 2015
Mulheres engravidam sem perder a virgindade. Saiba mais
Elas decidiram ser mães e médicos defendem a opção
Parte delas ainda estava esperando pelo homem certo para
ter uma relaçãoThinkstock
Mulheres
que nunca fizeram sexo conseguiram engravidar e agora estão dando à luz, depois
de fertilização in vitro. De acordo com informações do site The Independent, 25
jovens do Reino Unido se consideravam prontas para ser mães, e quiseram
participar do estudo.
Boa
parte delas ainda não tinha feito sexo porque estava esperando pelo homem certo,
mas agumas ainda disseram que tinham medo de sentir dores no ato
sexual.
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