AÇUDE
DE LUCRÉCIA
AS
SANGRIAS
Lembro-me muito bem quando eu era
pequeno, ouvia muito dos populares, é mais fácil isso acontecer que o açude de
Lucrécia secar, quando se tratava de uma coisa quase impossível de realizar.
Pois não foi o que aconteceu. O açude está sofrendo seus últimos dias com água. Sem falar no monstro que os pescadores afirmavam que existe dentro dele.
O Açude de Lucrécia, um dos
maiores da região com capacidade pra 27 milhões de metros cúbicos, alcançou sua
capacidade máxima nesta sexta-feira, sangrando em15 de maio de 2009.
O Açude fica localizado em 2
municipios sendo que ¾ do volume total fica represado no município de Frutuoso
Gomes.
Importante salientar que o mesmo
abastece as três cidades: Frutuoso Gomes, Lucrecia e Martins. Sendo que nesta
última, devido à Serra, a tubulação sobe 500 metros de altura passando por três
estágios de rebombeamento com dois motores cada. Foram iniciados os trabalhos em 1969 e só foi
inaugurado em 1981 no governo Lavoisier Maia.
As últimas sangrias do açude de Lucrécia ocorreram em 2009 e 2011 sendo que esta última mal sangrou. Em 2009, a ultima maior sangria conforme foto acima, na noite anterior a sangria, os pluviômetros em Frutuoso Gomes marcaram 115 milímetros enquanto no sítio Mata Seca, a precipitação alcançou os 150 milímetros.
Com as fortes chuvas na região, os Rios: Mineiro e Pé de Serra tiveram grandes cheias, principalmente esse último. Com a grande vazão de água nos rios, o açude que já apresentava um nível elevado na sua capacidade, começou a sangrar logo pela madrugada.
De 2011 pra cá: 2012, 2013,2014 e 2015 e possivelmente 2016 secas ou total ou verde.
As últimas sangrias do açude de Lucrécia ocorreram em 2009 e 2011 sendo que esta última mal sangrou. Em 2009, a ultima maior sangria conforme foto acima, na noite anterior a sangria, os pluviômetros em Frutuoso Gomes marcaram 115 milímetros enquanto no sítio Mata Seca, a precipitação alcançou os 150 milímetros.
Com as fortes chuvas na região, os Rios: Mineiro e Pé de Serra tiveram grandes cheias, principalmente esse último. Com a grande vazão de água nos rios, o açude que já apresentava um nível elevado na sua capacidade, começou a sangrar logo pela madrugada.
De 2011 pra cá: 2012, 2013,2014 e 2015 e possivelmente 2016 secas ou total ou verde.
HISTÓRIA
Em terras pertencentes por
direito a uma mulher negra, mais conhecida por todos como Negra Lucrécia,
localizadas nas redondezas do rio Mineiro e do riacho Pé de Serra, teve início
a construção de um açude que ao mesmo tempo em que se edificava, um povoamento
ia se formando ao seu redor conforme dados bibliográficos do escritor Câmara
Cascudo. A construção do açude na área do rancho da Negra Lucrécia, na terceira
década do século XX, teria dado trabalho a cerca de 2.500 homens.
Durante a seca de 1932, foi
criada a Diretoria Geral de Secas no Rio Grande do Norte, através do decreto n°
307, de 13 de julho de 1932. A Diretoria Geral de Secas seria responsável,
dentre outras coisas, pela organização de colônias agrícolas para localização
de flagelados, além de assistência médica e transportes para eles. Não sendo
bem assim o que realmente era o seu objetivo.
A VISITA DO PRESIDENTE VARGAS
SEGUNDO JORNAIS LOCAIS E O JORNAL DO BRASIL DOS DIAS 15 E 16 DE
SETEMBRO DE 1933
Conforme o Diário de Getúlio
Vargas (1995, p. 238), no dia 13 de setembro de 1933 houve a partida da
comitiva para Mossoró. A viagem foi feita pela Estrada de Ferro Central do Rio
Grande do Norte. Antes, houve almoço em São Romão, num mato de oiticicas do Sr.
Fernando Pedrosa – vaquejada, visita à usina de algodão e à fábrica de óleo,
etc.
Corroborando o que Orris
BARBOSA (ibidem) escreveu em seu clássico livro, Vargas destaca que até Mossoró
prosseguiram de automóvel, onde houve recepção festiva, banquete e discursos.
Em edição do dia 31 de agosto
de 1933, o jornal mossoroense O Nordeste, de propriedade de J. Martins de
Vasconcelos, noticiou em primeira página a excursão presidencial do chefe do
governo provisório pelo norte do País.
Destacava este veículo de
comunicação que partia da capital federal, no dia 22 de agosto, no navio“Almirante
Jaceguay”, a comitiva de Vargas, da qual faziam parte os ministros José Américo
de Almeida e Juarez Távora, General Góes Monteiro, Comandante Américo Pimentel,
sub-chefe da Casa Militar, Dr. Valder Sarmanho, da Casa Civil, bem como
diversos repórteres representantes de diversos jornais cariocas.
O jornal “O Nordeste” enfatizou
ainda que a convite do Interventor potiguar Mário Câmara, Getúlio Vargas
visitaria Mossoró, seguindo viagem via Caraúbas, indo, antes, até Porto Franco.
Finalizava a matéria jornalística fazendo louvações à campanha da Aliança
Liberal e reverenciando a memória de João Pessoa.
Em 18 de setembro “O Nordeste”
voltava a destacar com estardalhaço matéria sobre a visita da comitiva de
Vargas, desta vez com mais ênfase devido a permanência do chefe do governo
provisório a Mossoró.
Às 18 horas do dia 13 de
setembro, Getúlio Vargas, acompanhado de vários membros do seu gabinete,
integrando também a comitiva o Interventor Mário Câmara, o Dr. Potyguar
Fernandes, chefe de Polícia da Capital, além do Dr. Gratuliano de Britto,
interventor Federal do Estado da Paraíba, dirigia-se ao palacete da Praça Bento
Praxedes, o qual ficou conhecido por Catetinho.
Na oportunidade, grande
multidão se concentrou intuindo conhecer de perto o chefe máximo do executivo
brasileiro. Conforme ainda “O Nordeste”, duas alas de alunos das escolas da
cidade, estendiam-se, com o povo, do Jardim Público, até o lugar do destino,
feericamente iluminado, e onde a banda de música “Santa Luzia”, em coreto
adrede preparado, executou o hino nacional para o chefe de governo e sua
comitiva.
Todas as repartições públicas
içaram a Bandeira Nacional, em sinal de extremo respeito à ilustre visita. À
noite houve cinema campal na Praça João Pessoa.
O discurso, pronunciado antes
do banquete no Palacete da Praça Bento Praxedes, foi realizado pelo Dr. Adalberto
Amorim, juiz de Direito da comarca. O magistrado falou em nome das classes
conservadoras do município, bem como do comércio local
Em agradecimento, Getúlio
Vargas respondeu ao oferecimento do banquete com palavras lisonjeiras a
Mossoró, prometendo atender necessidades urgentes, a exemplo da continuação do
prolongamento ferroviário, baixa nos transportes do sal e seu aperfeiçoamento e
abertura de porto. Concluiu destacando a importância industrial e comercial do
município potiguar.
No dia 14 de setembro houve
visita de parte da comitiva à salina Jurema, localizada às margens do rio
Mossoró. Às 8 horas encerrou-se a visita do chefe do governo provisório. A
comitiva partiu em trem especial da Estrada de ferro, até Caraúbas, seguindo
para Lucrecia e depois com destino a Sousa (PB), onde inspecionaram as obras do
açude de São Gonçalo.
JORNAL
DO BRASIL – 15 E 16 SET 1933
A comitiva presidencial já havia
visitado a Paraíba tinha entrado em Caicó, através de Santa Luzia na Paraíba.
Vejamos a continuação:
“Prosseguimos para Jardim do
Seridó, Acari e Gargalheiras, onde pernoitamos, após ter vencido 185
quilômetros de estrada de rodagem na sua grande maioria excelentes.
Gargalheira é um vale
apavorante, pelo seu aspecto de completa desolação. Está cercado de montes
próximos e cheio de pedras.
Fica situado na bacia do Rio
Seridó, que é a região que produz o celebre algodão de fibra longa, considerado
o melhor do mundo.
Após apenas algumas horas de
descanso, partimos as 7 horas para Natal. Subimos e descemos a Serra do Doutor.
Lanchamos em Santa Cruz e chegamos às 12 hs a Capital. Tinham sido cobertos
mais 185 quilometros.
Natal, sob a orientação do
seu ilustre interventor Dr Mario Camara, recebeu-nos com carinho. Há almoço,
aliás magnifico, na Escola Domestica. O Dr. Leonardo Arcoverde, chefe do 2º
Distrito da Inspetoria contra as Secas faz na escola uma brilhante conferência,
sobre a zona percorrida.
Só as 18 hs conseguimos chegar
à bordo do navio Jaceguai, que está atracado no novo cais de Natal.
Há a disputa dos banhos. As
19 hs iniciamos esta crônica. Mas o interventor deseja que os jornalistas
compareçam ao banquete oficial as 20 hs;
Como vêem os leitores, não é
possível, materialmente, ir além do simples registro dos
fatos,crônica-telegrama. Mais adiante, de regresso, diremos em detalhe o que vimos.
A nossa próxima etapa, pela
madrugada, será para Angicos e Mossoró, onde pernoitaremos. A seguir,
continuaremos pelo interior e só regressando ao litoral, em Fortaleza, na noite
de 18 ou 19 do corrente.
Há, diante de nós, para
percorrer, 1200 quilômetros de estradas de ferro e de rodagem.
A
VIAGEM DE NATAL A MOSSORO
Foi feita primeiramente em
estrada de ferro e depois em automóvel. A impressão do Sr Getulio Vargas e
comitiva foi excelente. Atravessamos da capital em diante o fertilíssimo vale
do Ceará-Mirim, onde renasce agora a lavoura da cana, antes riquíssima, mas que
foi abandonada em parte devido a febres que grassavam na região. Foi para este
vale que o interventor Mario Camara em discurso pediu assistência para que a
região fosse saneada.
Todas as estacoes que passávamos,
eram prosperas cidades,limpas, com iluminações,
apesar de algumas delas terem sido prejudicadas pela seca.
As populações fizeram
calorosas manifestações de simpatia aos Srs Getulio Vargas, Jose Americo e
Mario Camara, destacando-se as manifestações de Extremoz, Pedra Preta e Lajes.
Desembarcamos em São Romão
(hoje Fernando Pedrosa) e seguimos de automóvel para a sede da fazenda São Joaquim,
distante três quilômetros. Essa fazenda é de propriedade do industrial Fernando
Pedrosa, que ali instalou há pouco tempo uma grande fábrica de óleos vegetais e
aproveitamento do caroço do algodão. O almoço foi servido debaixo de seculares
oiticicas.Fez-se ouvir um conjunto regional em cantos e músicas. Assistimos em
seguida a uma vaquejada realizada pelo pessoal da fazenda e que foi muito
apreciada.Os três aviões da esquadrilha que acompanhava a caravana pousaram no
grande campo da fazenda
De regresso à estacao,
seguimos viagem ate Angicos em trecho ferroviário recém construído com
iniciativa do Sr Jose Americo. O chefe do governo e o ministro da Viação Jose
Americo foram aclamadíssimos.
Dessa viagem partimos de automóvel
para Mossoro, percorrendo 150 quilometros, fizemos uma parada em Assu, onde o
Sr Getulio Vargas foi alvo de grande manifestação.
As 17 e 30 hs de ontem
chegamos a Mossoró, onde uma comissão presidida pelo Sr Aldo Fernandes, Prefeito
Raimundo Juvino e diretor da Rede Ferroviaria Vicente Saboia; e composta de
industriais, comerciantes e de pessoas que destinou 14 locais para a pousada de
toda a comitiva. O Sr Getulio Vargas ficou hospedado na casa do Cel Miguel
Faustino. Muita festa na segunda cidade do Estado, toda embandeirada, toda em
festa, demonstrando esperança e saudando aqueles que ja haviam trazido grandes
obras para a seca no nordeste. Centenas de crianças e senhoritas formavam alas
para recepção além de espocamento de foguetes. A esperança maior dos
mossoroenses recaem sobre a continuação da estrada de ferro ate Souza, que
atualmente se encontra em Caraubas e a dragagem do porto de Areia Branca
BANQUETE
OFERECIDO PELAS CLASSES CONSERVADORAS DE MOSSORO
As classes conservadoras
ofereceram um banquete ao Sr. Getulio Vargas no salão do Ipiranga Sport Club.
Em nome dos promotores da homenagem, falou o juiz de direito da comarca, Dr
Adalberto Amorim.
A mesa foi servida por
senhoritas da sociedade local. Ao entrar o Sr Getulio Vargas no salão, a
orquestra tocou o hino nacional e em seguida um outro hino dedicado ao Rio
Grande do Sul.
O mobiliário que serviu ao
banquete foi fornecido ´pela Liga Operaria.
O orador assinalou que o
norte já deva ponderáveis benefícios ao Chefe do Governo Provisorio e que o Rio
Grande do Norte sente prazer em proclamar os benefícios que recebeu dos Srs
Getulio Vargas e José Américo, na fase terrível das secas.
Acentou que reina completa
tranquilidade em todo o Estado durante o governo do Sr Mario Camara o qual corresponde
bem a expectativa do povo do Rio Grande do Norte.
O juiz Adalberto Amorim
citou os serviços que o governo provisório mandou executar no Rio Grande do
Norte e que servem para incrementar o comércio em muitas praças do interior do
Estado e disse que não só o RN mas o nordeste está profundamente agradecido ao
Sr. Getulio Vargas.Acrescentou desejar que o benemérito governo do Brasil se
prolongue na ordem constitucional. Concluiu erguendo a taça pela felicidade
pessoal do Sr. Getulio Vargas e pela maior união e grandeza do Brasil.
O Chefe do governo provisório,
levantando-se, produziu belo discurso de agradecimento, dizendo que estava
desvanecido com as homenagens que lhe eram prestadas pelas classes
conservadoras, com a colaboração das gentis senhoritas da sociedade de Mossoro.
Aludiu ao prestigio que
sempre desfrutou o comercio desta cidade e principalmente sua indústria de sal.
Disse conhecer as necessidades de Mossoró, tais como, o prolongamento da
estrada de ferro, a construção do porto e outras. Declarou saber que a indústria
salineira está em crise pela grande baixa sofrida nos preços.Enumerou os fatores
que determinaram o fenômeno, frisando entre eles, os altos fretes, os impostos
fiscais onerosos, etc.Assinalou que o Governo deseja sinceramente remediar esse
mal estar, estudando resolver os problemas com o maior interesse.
Concluiu dizendo que o
comercio de Mossoró deve insistir com pertinácia na defesa dos seus interesses,
porque o governo reconhecendo-lhes a legitimidade, poderá atende-los com a
simpatia que merecem e que é de justiça.
A assistência mostrou-se
satisfeita com as palavras do chefe do governo provisório e cobriu-as de
aplausos.
VISITA
À SALINA JUREMA
Por ocasião da visita que
fez a Salina Jurema,o Sr. Getúlio Vargas examinou as estatísticas da produção e
os métodos adotados pelos salineiros.No primeiro semestre deste ano, só o município
de Mossoró exportou para portos nacionais 57.766.310 quilos de sal e para o
estrangeiro 32.220.686 quilos. O presidente também identificou que o transporte
é o principal problema da crise do sal, já que o embarque fora do porto
encarece a mercadoria.
RECEPÇAO
EM CARAÚBAS E OUTRAS LOCALIDADES
A viagem de trem de Mossoró
até esta cidade, foi feita em excelentes condições. Na estação de São
Sebastião, em meio do caminho, o trem parou para que fosse visitada a jazida de
gesso ali existente e que é aproveitada para a fabricação de cimento nacional.
A recepção em Caraúbas foi
festiva. Na residência do prefeito Jonas Gurgel foi oferecido um almoço quando
o prefeito o saudou o Sr Getulio Vargas como futuro presidente da República.
Depois, seguimos de automóvel,
para Lucrécia, em visita ao açude, que é o maior do Estado, com capacidade para
28 milhoes de m3 e com barragem de 150 metros.Acha-se agora represado o Riacho
Mineiro com 5 milhoes cúbicos dagua.
Depois seguimos para a vila
Patu, terra de Almino Àlvares Afonso, grande propagandista da abolicao da
escravatura no RN e do famoso cangaceiro Jesuino Alves (Brilhante) que se
tornou conhecido pelos seus atos de bravura no norte do país. A seguir para
Catolé do Rocha, onde havia outra programação no estado da Paraiba.
A
INAUGURAÇÃO
O grande açude de Lucrecia
foi inaugurado em 15 de setembro de 1933, com a presença do então presidente da
República Getúlio Vargas e só veio a
sangrar pela primeira vez em 1955. Foi um projeto do governo federal “IFOCS”
(Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas), pra amenizar a escassez de água
na região. Com a grande estiagem que assolava o nordeste naquele ano, uma
enorme quantidade de pessoas se aglomeraram nas terras da “Negra Lucrecia” em
busca de emprego.
As más condições de alojamento, falta de saneamento, esgoto ou fossas no acampamento dos trabalhadores, aconteceu um grande surto de cólera e, infelizmente, como os doentes não tinham uma assistência rápida, ocorreram centenas de óbitos.
As más condições de alojamento, falta de saneamento, esgoto ou fossas no acampamento dos trabalhadores, aconteceu um grande surto de cólera e, infelizmente, como os doentes não tinham uma assistência rápida, ocorreram centenas de óbitos.
SITUAÇÃO ATUAL
A água do açude de Lucrécia, localizado nos
municípios de Frutuoso Gomes e de Lucrécia, na região do Médio Oeste Potiguar,
vai acabar. É o que afirma a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do
Norte (Caern). De acordo com a companhia, a última medição realizada no
reservatório apontou para o volume crítico de 0,2% do total e o abastecimento a
partir do Açude de Lucrécia e deve ser suspenso por esgotamento completo. O
açude de Lucrécia, é um dos reservatórios de água mais importantes do Rio
Grande do Norte, com capacidade de armazenamento de aproximadamente 27 milhões
de metros cúbicos de água. O manancial é responsável pelo abastecimento dos
municípios de Frutuoso Gomes, Lucrécia e Martins, todos localizados no Oeste
potiguar.
A informação da CAERN é que nesta semana seja
desativado o abastecimento de Frutuoso Gomes, a seguir devido a qualidade da
água e se vier a ocorrer morte de peixes pela pouca quantidade de água, serão
suspensos ao mesmo tempo Lucrécia e Martins
No seu ano mais difícil anteriormente em 1983
tinha ficado nessa situação abaixo:
Porta dagua mostrando nivel baixo e represa no Sítio Cachoeirinha (as famosas ilhas).
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