Com o rompimento da barragem de Fundão, no interior do município de Mariana, no centro-leste de Minas Gerais, na tarde desta quinta-feira (05), especulações começaram a ser montadas, inclusive pela mídia.
A barragem de rejeitos de mineração se rompeu gerando uma enxurrada de lama e que acabou destruindo praticamente todo o distrito de Bento Rodrigues, que tem cerca de 600 habitantes.
Até às 21h47min (Brasília-verão), ao menos uma morte havia sido confirmada e quatro pessoas haviam sido hospitalizadas.
Já para o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Extração de Ferro e Metais Básicos de Mariana (Metabase), as informações eram de que pelo menos 15 pessoas haviam morrido e outras 45 estavam desaparecidas, número não confirmado pela Defesa Civil.
Mais de 200 homens do Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Polícia Civil, Polícia Militar e da mineradora foram deslocados para o distrito em busca de corpos ou vítimas.
As investigações já tiveram início e uma das principais prováveis causas - a chuva - em primeiro momento, pode não ser a ‘vilã’ da tragédia.
Até às 21h47min (Brasília-verão), ao menos uma morte havia sido confirmada e quatro pessoas haviam sido hospitalizadas.
Já para o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Extração de Ferro e Metais Básicos de Mariana (Metabase), as informações eram de que pelo menos 15 pessoas haviam morrido e outras 45 estavam desaparecidas, número não confirmado pela Defesa Civil.
Mais de 200 homens do Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Polícia Civil, Polícia Militar e da mineradora foram deslocados para o distrito em busca de corpos ou vítimas.
As investigações já tiveram início e uma das principais prováveis causas - a chuva - em primeiro momento, pode não ser a ‘vilã’ da tragédia.
Nos últimos sete dias, ou seja, 168 horas, a precipitação sequer caiu de forma distribuída sobre a região de Mariana, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e da estimativa de precipitação feita pelo satélite Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM) da Agência Espacial Americana (NASA).
Estações meteorológicas convencionais, também operadas pelo Inmet, e que circunvizinham a microrregião de Mariana, em um período maior de consultas de dados, entre 05 de outubro e esta quinta-feira, não acumularam mais do que 70 milímetros de chuva, e ainda de maneira esparsa e irregular, em pelo menos dois períodos.
O maior volume no período de 30 dias foi verificado no município de Barbacena, abaixo da cadeia de montanhas do local do desastre, com 69 mm. Já em Caratinga, na porção nordeste de Mariana, a precipitação chegou a 68 mm. Na capital Belo Horizonte foram registrados 65,4 mm enquanto que em Viçosa, também abaixo do relevo natural, o total não passou de 43,1 mm. E em Conceição do Mato Dentro, bem mais distante e ao norte da área de rompimento, a chuva foi de 33,6 mm.
O que causou o rompimento?
A Samarco disse ter registrado dois pequenos tremores na área duas horas antes do rompimento, por volta das 16h20 de quinta-feira, segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Mariana.
Não se sabe o que teria causado estes tremores - se seriam abalos sísmicos ou a força do próprio rompimento.
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