Por Thaisa Galvão
Brasil que não anda.
Há cerca de um mês, o presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza, no exercício do Governo enquanto o titular Robinson Faria cumpria compromissos no exterior, participou de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff.
Presentes ainda os governadores de Pernambuco, Paraíba e Ceará.
Na reunião para tratar de ações urgentes nos Estados mais castigados pela seca, a presidente Dilma Rousseff só faltou prometer chuva. De resto, tudo ela prometeu.
Dias depois, já de volta, Robinson foi ao Planalto com todos os governadores.
Além de assinar um manifesto, junto a outros 15 governadores, de apoio ao mandato da presidente e contra o impeachment, o governador entregou os projetos necessários para executar no Rio Grande do Norte neste período de colapso por falta d’água.
Pois até agora, das promessas de Dilma, nada foi concretizado.
A presidente da República, pelo menos para o Rio Grande do Norte, continua a mesminha da campanha. Que disse que faria uma coisa e, ou não fez ou fez exatamente o contrário.
Agora para completar, o governo federal reduz repasses de Fundo de Participação dos Municípios e muitas prefeituras já anunciaram atraso nos pagamentos de salários.
Enquanto isso em Brasília, Dilma, a que só promete, continua mais preocupada em apagar o fogo do impeachment; em tirar Eduardo Cunha da presidência da Câmara; em queimar o vice Michel Temer e o presidente do Senado Renan Calheiros no fogo do inferno; em denunciar o presidente do DEM, José Agripino; em se livrar das ações do aliado Lula contra ela; em manter cargos para garantir governabilidade, mas sem governar; em interferir em lideranças de partidos; em rachar o PMDB; em impedir o recesso do Congresso…
E as populações dos estados que sofrem com a falta d’água e com a falta de ações do governo, que metam a cabeça na parede e resolvam suas próprias vidas.
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